A juventude que irrompeu pelas ruas do país escreveu um novo capítulo na História, exigindo uma nação diferente. Foi nesta conjuntura que o Brasil tomou consciência de quem são as novas caras do Brasil. Os jovens não estão apenas no Facebook, mas também monitoram o que se passa no Congresso Nacional. Eles ajudaram a construir a Lei da Ficha Limpa. Estão acompanhando o desenrolar do episódio dos “rolezinhos”, levantando a discussão de uma sociedade ainda marcada pela divisão de elites. Em junho passado, eles saíram às ruas e se posicionaram no front. Em 2014, as vozes podem se tornar um instrumento mais eficaz através do voto.


Uma matéria do jornal Correio Braziliense traz a tona que no ano de escolha do Presidente da República, 11 milhões de jovens votarão pela primeira vez, segundo números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme o TSE, “a média de novos votantes entre 16 e 18 anos no país tem sido de 2 milhões a cada pleito e neste ano já está garantido quase 1 milhão — o cadastramento só será encerrado em maio. A média dos demais adolescentes ainda no início da vida democraticamente ativa, entre 18 e 20 anos, é de 9 milhões”. Se mantiverem a média de 11 milhões, pondera a reportagem, juntos eles poderão contribuir para a vitória ou derrota de um candidato. A matéria destaca que em 2010, a diferença entre a presidente Dilma Rousseff e o segundo colocado, José Serra, ficou em 12 milhões de votos.

Quem são eles?


E quem são esses jovens? Eles representam 33% dos eleitores do país. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Data Popular, os jovens de 18 a 30 anos confiam mais em si mesmos no que Estado para garantir um futuro melhor. Ainda de acordo com a pesquisa, 59% não confiam na justiça e 75% não acreditam nos parlamentares. “São jovens que são protagonistas. Acreditam que o futuro depende mais do esforço próprio do que do Estado ou de instituições consolidadas”, comentou Renato Meireles, diretor do Data Popular.

Nas redes


A chamada para as primeiras manifestações nasceu nas redes sociais. O fenômeno de junho não foi esquecido. Diversos movimentos se preparam para novos protestos este ano. Os partidos perceberam o capital político desse grupo de eleitores. Estratégias já estão sendo montadas para construir um relacionamento mais próximo com o jovem eleitor. Em 2014, o Facebook e o Twitter, que marcaram presença nas eleições de 2012, serão um poderoso canal de comunicação. Sai na frente quem já está preparado para falar com o jovem, no seu território, é bom ressaltar!

Com informações do Correio Brazieliense

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here