Responsabilidade social – João Gonçalves


Uma das estratégias da empresa de sucesso, em mercados globalizados, é encontrar diferenciais, que possam torná-la sempre mais competitiva, ressaltando-se como imprescindível a sua política de investimentos voltada para ações de responsabilidade social, em favor dos mais necessitados, ou sejam : famintas, sem um lar, família, escola, emprego, saúde, saneamento básico, vivendo expressiva camada da sociedade brasileira, abaixo da linha de miséria absoluta, na qual está inserida a empresa.


A grande constatação é que : “a segregação social ergue muros de separacões visíveis e invisíveis, que promove a marginalização “- afirma a Prof. Zulmira Bomfim da UFC. Até bem pouco tempo, não se esperava que as empresas saissem de suas obrigações básicas, comerciais, lucrativas, e reconhecessem sua responsabilidade social, colaborando com o poder público para a melhoria de vida da sociedade. O desenvolvimento brasileiro passa, prioritáriamente, pela educação com qualidade para todos, agregando-se ao compartilhar de cada cidadão, das empresas, das organizações, do poder público, para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.


A verdade é que as empresas, nesse contexto globalizado, estão, cada vez mais, assumindo o seu compromisso social e encontrando o tal diferencial estratégico para pontuar as suas diferenças no mercado. Para a Profa. Flor Fontenele : “a construção de um país civilzado, democrático e socialmente justo deve envolver todos os sujeitos dessa história : instituições governamentais, não governamentais, empresas, igrejas, universidades, movimentos populações , etc.”. Cada vez mais, as empresas estão focadas para esse relevante papel solidário, comunitário, colocando-se, no seu marketig de comunicacão, como uma “empresa cidadã”. Pesquisas recentes mostram que os consumidores, numa compra de produtos e serviços, não oscilam em colocarem no “carrinho do shopping” e darem opção aos fabricantes engajados, na política social.


E mais : olham a empresa, socialmente responsável, com mais carinho, simpatia e a elas dão preferência. Como síntese, a empresa que não estiver engajada em alguma ação de ajuda às comunidades mais necessitadas, excluidas, socialmente, encontrará dificuldades, no seu marketing de relacionamento : empresa – cliente – colaboradores. Cresce, numa outra visão, o imperativo de tais ações devam ser constantes, contínuas, persistentes e com reais compromissos de reversão das grandes mazelas, que assolam famílias e mais famílias brasileiras, singularmente, nordestinas.


* Artigo publicado em 02.08.2010 no jornal O Estado e reproduzido neste site com autorização do autor.

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