Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para viabilizar a publicação do livro-reportagem “Auri, a anfitriã: memórias do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa”.  A obra é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso das jornalistas Aline Moura e Bárbara Almeida, ex-alunas do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.  A campanha está no Catarse e quem quiser ajudar no financiamento é só clicar no site http://catarse.me/pt/auriaanfitria.


Além das jornalistas, a obra conta com a participação design Ed Borges, responsável pelo projeto gráfico e diagramação, e de Daniel Muskito, que fez ensaio fotográfico na penitenciária feminina especialmente para o livro. “Auri, a anfitriã” ainda não foi publicado, mas já acumula prêmios. Foi vencedor do Prêmio Gandhi de Comunicação 2014, na categoria Trabalho de Conclusão de Curso (a premiação constou de troféu, certificado e um cheque de R# 3.000,00).  A obra foi agraciada, ainda, com mais quatro prêmios neste ano: melhor Livro-reportagem no Expocom Nordeste, melhor Edição de Livro no Expocom Nordeste, melhor Livro-reportagem no Expocom Nacional e melhor Edição de Livro no Expocom Nacional.

Sobre “Auri, a anfitriã”

Com a proposta de mesclar literatura e jornalismo, o livro narra as histórias de quatro internas do Instituto Penal Feminino (IPF). A obra traz uma narrativa em primeira pessoa, tendo a única instituição penal feminina do Ceará como personagem-narradora. A “Auri” – como é chamada a “anfitriã” dos leitores e das personagens – ganha vida para narrar as histórias contadas por suas internas.


Durante toda a leitura, a narradora imprime suas marcas emocionais e subjetivas. Na linguagem, substitui termos estereotipados sobre os indivíduos em privação de liberdade por formas mais íntimas de se referir às internas. Com vocabulário próprio, usa termos que, simbolicamente, demonstram a visão que ela tem sobre as coisas, como, por exemplo, “minhas hóspedes”, “meus cômodos”, “meus domínios”, “mundo exterior”, “leis dos homens”.


Além de documentos oficiais, as principais fontes da “Auri” são suas “protegidas”. Ela imerge nas versões contadas pelas internas do IPF. Com isso, o que se traz à tona não são mais julgamentos para as mulheres já condenadas, mas os caminhos percorridos até o cárcere, a experiência carcerária e o retorno para a sociedade, a partir da perspectiva das personagens. O que se reconhece é que, no ambiente do cárcere, a fantasia é uma constância psíquica. O mundo real está misturado ao ideal, mas “Auri” sabe que não pode dar conta das mentes de suas hóspedes. O livro vai além da rotina que ali se encontra, assim como falar sobre mulheres no cárcere vai muito além dos crimes em que estão envolvidas.

Meta

Para viabilizar a publicação, a obra precisa de R$ 3.000 (valor da impressão de 500 exemplares do livro); R$ 520,00 (13% destinado ao Catarse); e R$ 480,00 (frete e marca páginas), totalizando R$ 4.000


Com informações do Catarse

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