Hoje, o gesto de deletar não se restringe ao uso cotidiano do computador. Estende-se às relações sociais e interpessoais. O medo de envelhecer se associa à sensação de perda progressiva da memória, cada vez mais remetida a um funcionamento deficiente das redes neuronais do cérebro. No livro, a autora aborda essa questão crucial na contemporaneidade, quando fármacos e toda sorte de fitness cerebral são buscados para amenizar o problema. Para aprofundar o assunto, ela retoma o pensamento de dois dois filósofos que propuseram instigantes conceitos de memória e de esquecimento nas últimas décadas do século XIX: Henri Bergson e Friedrich Nietzsche. Maria Cristina Franco Ferraz é professora titular de Teoria da Comunicação da Universidade Federal Fluminense/UFF, doutora em Filosofia pela Sorbonne, com três estágios de pesquisa pós-doutoral em Berlim (Alemanha).

Homo deletabilis – corpo, percepção, esquecimento do século XIX ao XXI

Autora: Maria Cristina Franco Ferraz

Página: 195

R$ 35,00

Editora: Garamond

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