O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) lança no próximo sábado (20) o relatório da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas do Estado,  durante o Encontro Estadual dos Anistiados Políticos, no auditório da Casa José de Alencar (Av. Washington Soares, 6055 – Messejana). Na ocasião será prestada homenagem ao jornalista  Messias Pontes, que presidiu a Comissão até seu falecimento, ano passado. Após o lançamento, os jornalistas estão convidados para confraternização de Natal da categoria na Barraca do Chico do Caranguejo, na Praia do Futuro.

 

A Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas do Ceará foi criada pelo Sindjorce para apurar violações de direitos humanos de integrantes da categoria no exercício do jornalismo, no período de 1964 a 1985. O trabalho agrega informações à Comissão da Memória, Justiça e Verdade dos Jornalistas Brasileiros.


Conforme o relatório, pelo menos 13 jornalistas foram vítimas da ditadura no CE em função do exercício profissional: Frota Neto,  Milano Lopes,  Nazareno Albuquerque , Rangel Cavalcante, Sabino Henrique, Blanchard Girão, Durval Aires , Edmundo Maia, Inácio Almeida, Luciano Barreira, Messias Pontes, Paulo Verlaine e Zelito Magalhães. Os oito últimos citados foram indenizados pelo Estado por meio da Comissão de Anistia Wanda Sidou, por terem sido perseguidos sob a acusação de participação em atividades políticas entre 1961 e 1979.

 

A Comissão também apurou, no Arquivo Nacional, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Associação 64/68 – Anistia, no acervo do historiador Aírton de Farias e por meio de depoimentos pessoais, entre outras fontes de pesquisa,  nome de informantes e de empresas de comunicação cearenses que colaboraram com o regime militar.


A Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas do Ceará é composta pelos jornalistas Eliézer Rodrigues (relator), Nazareno Albuquerque, Marilena Lima e Rafael Mesquita.

 

Com informações do Sindjorce – www.sindjorce.org.br

 

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