A ideia da Paz pode parecer que é um momento onde tudo se aquieta, porém nada é mais dinâmico do que a Paz em seu movimento constante pela harmonia entre dois polos contrários.


 


Longe da inércia, a Paz é a incessante busca do ponto de equilíbrio onde se anulam forças contrárias e brota a equanimidade de ser inatingível no centro de um furacão.


 


A Paz é uma conquista que requer muita atenção, concentração, domínio de si para se manter dançando na corda bamba de pêndulos opostos, neutralizando polos, exatamente no meio onde mora o imperturbável.


 


Paz é a imunidade do espírito que se torna inatingível por estar no centro da ordem do universo: fonte da perfeição e berçário do belo. É a consciência pelo contraste entre tudo o que há e a certeza de que nada do que é realmente seu, pode lhe ser tirado.


 


Na natureza, a paz se mostra na linha tênue do horizonte separando e unindo o céu e a terra, o visível e invisível, o finito e o infinito, a inteligência e a intuição. A paz não exclui a guerra, pois é inclusiva, combinando, cores, cheiros, sons, gestos, fatos, formas de viver, culturas, raças em só mosaico humano, no qual toda a diferença procura o ponto de semelhança.


 


Conquistar a paz é desenhar no horizonte interno as dimensões femininas, celestes, metafísicas e divinas em combinação com o masculino, telúrico, físico e humano. Paz é a síntese da dualidade humana. Quando um aspecto quer a supremacia, nasce a violência, o desrespeito, o desejo de destruir, eliminar e excluir.


 


Cultuar a paz é aprender a coexistir, acreditar no cerne do bem e crescer em experiência dentro e através de cada conflito!


 


* Magui Guimarães é master em Coach & Neurolinguística – magui@maguiguimaraes.com.br /


 


Artigo publicado no site http://maguiguimaraes.com.br e reproduzido aqui com autorização da autora

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here