Diante do fracasso escolar do filho de 15 anos, o crítico de cinema canadense David Gilmour propôs ao garoto trocar as aulas por sessões semanais de filmes. Como foi um período em que Gilmour não tinha trabalho fixo, pode ficar ao lado do adolescente assistindo às produções e discutido com ele questões presentes em clássicos como A Doce Vida (de Federico Fellini), Instinto Selvagem (que fez a sensual Sharon Stone ganhar espaço no mundo do cinema); A Hard Day’s Night (o divertido filme de Richard Lester, com os Beatles, que no Brasil ganhou o título de Os Reis do Iê, Iê, Iê), O Iluminado (de Stanley Kubrick) e O Poderoso Chefão (de Francis Ford Coppola, considerado um dos melhores filmes de todos os tempos). O diálogo entre pai e filho foi bem além do cinema. Segundo Gilmour “É um exemplo do que o cinema é capaz, de como os filmes podem vencer suas defesas e realmente atingir seu coração.” Editora Intríseca.
Autor(a): David Gilmour