Consultores da Organização Pan-Americana de Saúde/ Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde estão reunidos no Ceará, desde a última segunda-feira (19), para acompanhar, reforçar e apoiar os municípios nas ações de controle do surto de sarampo. Segundo Samia Abdul Samad, consultora da OPAS/OMS, o principal passo é interromper em curto espaço de tempo essa cadeia de transmissão do sarampo.


 


O objetivo da reunião, realizada na Secretaria de Saúde, a é intensificar a mobilização dos gestores e profissionais da saúde e toda a população para a partir da vacina, a única forma de prevenir o sarampo, interromper o surto da doença. Assim evitar que se transforme em uma doença endêmica, com registro de casos todos os anos, comprometendo a saúde da população, em especial das crianças. 


 


O secretário da saúde do Estado, Carlile Lavor, alertou que neste esforço é muito importante a conscientização da população sobre o papel fundamental da vacinação. “Todas as mães devem levar os filhos para vacinar. A criança completou seis meses, ela já deve ser vacinada. Só vamos conseguir resolver esse problema, se todas essas crianças forem vacinadas”, afirmou.


 


Na análise da secretária de saúde do Município, Socorro Martins, conter a doença hoje é um desafio maior do que há 15 anos. Mas, acredita que a mobilização vai surtir efeito. No entanto, Socorro reitera o pedido de Lavor, e convoca a população a levar as crianças para vacinar. Além disso, ela ressalta que adultos com menos de 49 anos também devem buscar a imunização.


 


Saiba mais


O Ceará está com 673 casos confirmados de sarampo em 28 municípios no período de dezembro de 2013 a janeiro de 2015. Há 46 casos em investigação em apenas quatro municípios somente no período de 30 de dezembro de 2014 a 12 de janeiro de 2015. Dos 673 casos confirmados, 121 são em crianças com menos de 1 ano. 


 


Os organismos internacionais de saúde estabelecem o prazo de 90 dias sem nenhum registro de caso em relação a data do último caso confirmado para considerar o surto encerrado. Antes de dezembro de 2013, o Ceará estava há 15 anos sem registro de caso de sarampo.


 

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