O Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), do Hospital Geral Waldemar Alcântara, fechou o último ano com 174 pacientes em acompanhamento. O número é 22% superior ao total de 142 pacientes que foram atendidos pelo serviço em 2014. Criado em junho de 2003, o SAD tem a proposta de realizar a desospitalização de pacientes crônicos ou sequelados, que necessitam de apoio para retornar ao domicílio. Segundo a coordenadora do programa, a médica Úrsula Wille, 1.450 pacientes já ingressaram no serviço.


O serviço é dividido em três núcleos de assistência: Programa de Assistência Domiciliar (PAD adulto), Programa de Assistência Ventilatória Domiciliar (PAVD adulto) e o Programa de Assistência Domiciliar Pediátrico (PAD pediátrico).


Para ser incluído no Serviço de Atendimento Domiciliar, o paciente deve estar internado, possuir domicílio em Fortaleza, ter a presença de um familiar ou cuidador responsável e ser dependente de cuidados especiais como: curativos complicados, sondas e estomas, fisioterapia, oxigenoterapia e suporte ventilatório invasivo e não-invasivo. “Todos os pacientes já devem estar internados em algum hospital para aderir ao programa”, explica a coordenadora. Para realizar a desospitalização, o Waldemar Alcântara tem parcerias com o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Instituto Dr. José Frota (IJF), Hospital Universitário Walter Cantídio (Hospital das Clínicas), Hospital São José, Hospital Infantil Albert Sabin e Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (Hospital de Messejana).

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O programa garante medicação, material médico-hospitalar e equipamentos necessários para o atendimento. Além do suporte físico, de acordo com Úrsula Wille, o Serviço de Atendimento Domiciliar dispõe atualmente de 35 profissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas e auxiliares. A coordenadora do SAD ressalta ainda a importância do cuidador no atendimento domiciliar. Geralmente, são pessoas da família do paciente, que recebem orientações e treinamentos de profissionais do hospital sobre como acompanhar o doente.


A cuidadora Nancy Andrade conta que a sobrinha, Aline Andrade, 30, é acompanhada pelos profissionais do Hospital Waldemar Alcântara há sete anos. Diagnosticada com meningite, Aline teve complicações e precisou ser submetida a uma traqueostomia. Desde então, ela recebe a visita de uma equipe clínica e a medicação necessária para garantir tratamento em domicílio. Além disso, a cuidadora também é orientada pela equipe sobre como dar banho, aspirar e evitar úlceras de pressão.


“A luta é muito grande, mas prazerosa, porque cada dia é uma vitória. O atendimento domiciliar do hospital é excelente. Digo sempre que os médicos do Waldemar não são pessoas, mas anjos enviados por Deus. São muito atenciosos. E sempre que precisamos, basta ligar”, diz.


Com informações do Hospital Geral Waldemar Alcântara

 

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