O cearense Regilânio da Silva Inácio, de 42 anos, voltou a praticar exercícios físicos em uma academia na última segunda-feira (18), quatro meses após ser atingido por um aparelho com 150 quilos de carga, que causou uma lesão grave na coluna, em Juazeiro do Norte, no Cariri. região sul do Ceará.

Régis, como é conhecido entre os amigos, malhava há seis anos, dois deles na academia onde foi atingido pelo aparelho, o que o obrigou a parar. Agora, ele tenta retomar a rotina na musculação para ajudar na recuperação.”Eu sempre pensei em voltar para a academia desde de que comecei a recuperação. Então dessa vez criei coragem e fui”, disse.
Na academia nova Régis é acompanhado por profissionais do estabelecimento, que conta com acessibilidade para cadeirante. “Já tinha visitado outras academias, mas essa foi a que mais achei acessível para cadeirante. Além disso, tem um botão que posso apertar caso precise chamar algum personal para me orientar”, relatou o cearense.

Desde o acidente no início de agosto, Régis passou por uma cirurgia para a colocação de pinos na coluna e segue em reabilitação. O homem, que antes trabalhava como motorista de aplicativo, chegou a receber a notícia que teria menos de 1% de chance de voltar a andar, porém, surpreendeu a todos e já deu os primeiros passos sozinho durante a fisioterapia. “Estou tendo que começar tudo de novo, pois não tenho mais o equilíbrio do tronco. Então não estou focando na questão de pegar peso, mas sim de me fortalecer. Cada vez mais minha esperança aumenta para o meu objetivo principal, que é voltar a andar”, falou Régis.

Regilânio deu os primeiros passos sozinho durante a fisioterapia. — Foto: Arquivo pessoal

Sobre o caso

Regis sofreu uma lesão grave na coluna devido ao acidente, que aconteceu no dia 4 de agosto, enquanto ele praticava atividade física. Ele trabalhava como motorista de aplicativo e teve que passar por uma cirurgia de urgência para a colocação de pinos para reduzir a fratura, fazer o realinhamento ósseo e descompressão da medula. A avaliação dos médicos na época era de que ele tinha 1% de chance de voltar a andar.

Mesmo com o prognóstico negativo, Regis seguiu fazendo fisioterapia, conseguiu recuperar a sensibilidade da cintura para baixo e já tinha ensaiado os passos ao conseguir engatinhar. Regilânio segue em tratamento na unidade hospitalar da Rede Sarah, em Salvador, que oferece reabilitação neurológica, reabilitação ortopédica, reabilitação infantil e neurorreabilitação em lesão medular. “Só tenho a agradecer a Deus, a minha guerreira e a todos os fisioterapeutas que me acompanham nesta batalha”, disse ele em vídeo compartilhado nas redes sociais.

Com informações do portal G1.

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