A mídia internacional, diariamente, nas redes televisivas, é generosa na divulgação de conflitos mundiais, sob as mais diversas justificativas, singularmente, enfrentamentos religiosos, no Oriente Médio, Guerra no Afaganistão, Irã, Síria, Líbano, enfim, tensão de conflitos emergentes no mundo. Oportuna reflexão sobre o cerne da questão, ou seja, combate às causas desses conflitos.

Vivemos momentos de incertezas frente à possibilidade de novos conflitos mundiais, não devemos abandonar os ideais de uma paz duradoura entre os povos.

A paz, que nos parece um objetivo inalcançável, um dia será realidade, apesar da arrogância daqueles que detêm o poder bélico e se julgam donos da verdade; apesar da ganância dos que são detentores do poder econômico, sempre focados no aumento de suas riquezas, em detrimento dos mais pobres; apesar da arrogância daqueles que colocam fatores religiosos ou culturais acima do bem comum.

Para haver paz na sociedade e no mundo, as pessoas precisam participar de um processo de valorização do ser humano, respeito aos direitos do cidadão, condições mínimas de vida, enfim, serem tratadas com justiça e implementarem ações na busca para construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Para o papa Bento XI: uma paz interior, aquela imprescindível à felicidade pessoal, ao êxito profissional e à tranquilidade da alma. Nesse enfoque, a paz mundial há de nascer, passar por essa busca incessante e contínua de paz interior, ao lado de uma nova cultura de paz e não de guerra ou conflitos pontuados.

Nesse contexto histórico hodierno, como pode a humanidade ser feliz e ter paz, quando se vive num mundo, onde grassa a violência, as desigualdades sociais, as guerras, a desintegração das famílias, a inversão de valores éticos e morais, a “prostituição dos nossos representantes políticos”, salvo exceções, etc.

É difícil, certamente. Somente a aglutinação e conscientização das Nações para esse objetivo comum será possível essa tão almejada paz e compreensão entre os povos.

Muito podemos fazer pela paz mundial, se observarmos e praticarmos a compreensão, como esteio para uma paz duradora, ou seja: entendimento, aceitação, respeito aos desiguais, em costumes, culturas, e crenças religiosas.

Nesse processo de conscientização, cada cidadão do planeta é convocado para unir as mãos e abraçar, integralmente. Essa causa para que possamos encontrar essa paz tão almejada e desejada pela humanidade. Para Paul Harris – fundador do RI : “para promover a compreensão mundial mister se faz o engajamento das pessoas nesse objetivo comum”.

Artigo publicado no jornal O Estado de 12 de março de 2012 e reproduzido neste site com autorização do autor

* João Bosco Gonçalves é escritor e jornalista, membro da Academina Limoeirense de Letras – boscogoncalves@uol.com.br

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here