A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Ceará lançou, no útimo dia 17 de outubro, o projeto “PRF Amiga dos Autistas”.A iniciativa tem como finalidade principal, buscar qualificação para que os policiais rodoviários federais lidem com colegas que tenham pessoas com diagnóstico de autismo na família, além de fornecer meios para uma abordagem mais preparada e humanizada nas rodovias de todo o país.

O projeto tem, ainda, como objetivo colaborar com o processo de divulgação e troca de informações acerca da temática do Transtorno do Espectro Autista – TEA, estimulando parcerias com a sociedade civil, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas e de seus familiares, além de identificar no público interno os policiais envolvidos diretamente com o tema e promover a capacitação dos policiais para abordagens com presença de pessoas neurotípicas.

O projeto tem o objetivo de colaborar com o processo de divulgação e troca de informações relacionadas à temática do Transtorno do Espectro Autista – TEA (Foto: Divulgação)

O lançamento do projeto em Fortaleza contou com a presença da Associação Fortaleza Azul (FAZ), instituição que atua na assistência social, defesa e proteção de pessoas com autismo na capital cearense. “Participar desse evento foi uma ótima oportunidade para dar mais visibilidade à causa autista e saber que a PRF, um órgão tão relevante para a sociedade, está preocupada em treinar sua equipe para saber abordar de forma adequada os autistas é um grande passo”, destacou Daniela Botelho, presidente da FAZ.

Durante o lançamento do projeto, a PRF realizou uma rodada de palestras voltada para o público interno, policiais e colaboradores da instituição, e contou com a participação do psiquiatra da infância e adolescência, Dr. Erick Rebouças, do ativista dos direitos de pessoas com deficiência, Rubinho Linhares e da advogada, Liduína Carneiro, mãe de autista e consultora do Instituto de Defesa da Acessibilidade e Inclusão (IDAL).

Segundo a ONU, é necessário promover a inclusão e igualdade de oportunidades para pessoas com autismo, além de respeitar seus direitos fundamentais. O conceito de neurodiversidade, baseado na aceitação e apoio, em vez de cura ou conversão, foi discutido em um evento virtual promovido pelo órgão no Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo. A iniciativa busca combater a discriminação e outros desafios enfrentados por pessoas com autismo em todo o mundo.

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