Dizem que a melhor coisa que um artista pode aspirar a ser é uma criança. Para uma mãe de Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi preciso a inspiração do seu próprio filho para encontrar aquela faísca mágica. Therese Ojibway começou a deixar pequenas casas e vestígios de fadas nas florestas ao redor do Trilho de Rahway no Conservatório de South Mountain como uma forma de enriquecer a experiência de natureza de seu filho autista.

Com o tempo, as casas de fadas, pegadas de fadas e pó de fada começaram a se acumular, e uma vez que as autoridades do parque ficaram sabendo do projeto, elas permitiram que ela continuasse por 10 anos inteiros. Hoje, ‘The Fairy Trail’ (a Trilha da Fada, em português) é uma organização liderada por voluntários que oferece um espaço para crianças deixarem suas imaginações “voarem alto”.

“Ela achou que essa era uma maneira dinâmica de levar crianças pequenas para a natureza, fazê-las usar suas imaginações, fazê-las acessar sua criatividade e estimular tanto a primeira infância quanto crianças com necessidades especiais,” disse Beth Kelly, uma guardiã da trilha. “Isto é realmente sobre um sentimento mágico quando você vem aqui… toca seu coração, te dá uma sensação de maravilha, imaginação, criatividade, tudo se mistura e se une com a natureza,” completou Kelly.

Ojibwe e seu filho, na verdade, mudaram-se da área alguns anos atrás, mas a atração local se tornou tão amada que Kelly e sua colega Julie Gould continuam a manter os padrões da Fairy Trail em sua ausência. Kelly encontrou a trilha e sua magia durante a pandemia quando precisava de um lugar onde seus dois filhos pequenos pudessem sair e explorar e respirar ar fresco, enquanto Gould a descobriu através de seu trabalho na pré-escola até o ensino fundamental.

Mais de 100 pequenas casas foram construídas na área e escondidas nos cantos e recantos da floresta – o lugar perfeito para as fadas viverem em paz longe de olhares curiosos. Feitas de elementos naturais, alguns recolhidos da própria floresta, e sempre com cores suaves, as casas eventualmente se biodegradarão sem deixar rastros.

De acordo com Kelly, as crianças que visitam acreditam firmemente que ela consegue falar e conhecer as fadas, enquanto elas, como apenas visitantes, relatam apenas vislumbres delas através das árvores – talvez pulando em uma árvore na sela de um esquilo, ou desaparecendo no pólen de uma flor da floresta.

 

Assista ao vídeo com a reportagem sobre essa história inspiradora.

Fonte: goodnewsnetwork.org

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