Criar uma história que mistura viagem no tempo, romance juvenil e muita emoção faz do jovem escritor Alexandre Braga uma promessa da ficção cearense. Portador de síndrome de Asperger, um Autismo leve, Xande, como é chamado pela família e amigos, escreve ficção desde os 10 anos. Até que se permitiu dar asas à imaginação e contar as aventuras de Lucas, um garoto comum que volta à sua terra natal, a cidadezinha de Whistandey, faz novos amigos, descobre um novo amor e vê sua vida mudar. Lucas Scothboll e a Máquina do Tempo da Hereditariedade será lançado nessa quinta-feira (26), na Livraria Cultura, em Fortaleza.


 


Alexandre escrevia e desenhava historinhas em quadrinhos desde criança, mas foi mudando o estilo com o tempo, se especializando em contos e agora lança seu primeiro romance. “Eu já tentava escrever um romance, mas não conseguia, pois além de nenhuma das ideias que eu tive ter me conquistado de verdade, uma coisa é escrever um conto, outra coisa é escrever um conto de trezentas páginas. No entanto, quando a ideia para o Lucas Scothboll e A Máquina do Tempo da Hereditariedade me ocorreu, fiquei tão entusiasmado que consegui ir até o fim”, comemora.      


    


A narrativa acompanha o retorno de Lucas à cidade, onde recebe a missão de pôr um fim aos planos malignos de Leoló Venie, um homem cruel, responsável pelas sombras do passado dos Scothbol, família do herói da história. E uma aventura emocionante começa. Neste meio-tempo, a máquina do tempo da hereditariedade é roubada, aparentemente um acontecimento fora do contexto, até que Lucas e seus amigos percebem que o roubo e a missão poderiam estar interligados. 


 


Xande tem excelente desempenho cognitivo e boa memória. Sempre recebeu muito amor na família, assim como apoio e incentivo para desenvolver seus talentos desde o início, quando ainda desenhava e criava as tiras em quadrinhos. A paixão por sua coleção de carrinhos em miniatura o levava a carregá-los para todos os lugares.  Dedicava parte do seu tempo em assistir desenhos animados, buscando dramatizar as cenas e colocando-se nos papéis dos atores.


 


Com a chegada da adolescência, seu interesse se ampliou: começou a ler Agatha Christie, J.K. Rowling, Daniel Handler, C.S.Lewis, Suzana Collins e J.R.R. Tolkien, que influenciaram o seu estilo imaginário. Com 16 anos, o jovem escritor gosta de cinema, natação e viajar, ler e ouvir música. “Ainda não tenho ideia de que profissão pretendo seguir, mas quero profissionalizar esse meu amor pela escrita.”


 


Segundo sua mãe, Mônica Frota, o autor sempre foi um garoto extremamente curioso e criativo e demonstrou interesse pelo universo da leitura e escrita desde pequeno. Era ávido conhecedor de todas as marcas de carros nacionais e importados com apenas quatro anos de idade, uma característica do Autismo. Por volta dos 10 anos, Alexandre foi diagnosticado pela médica psiquiatra Fátima Dourado, da Casa da Esperança, que o acompanha até hoje. Seu livro é prefaciado por seu psicólogo, Alexandre Costa. 


 


Mais informações: Mônica Frota, mãe do autor  – (fone: 85 9116 0600)

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