Em março, Papa Francisco completa o segundo ano de pontificado. Sucedendo Bento XVI, após sua renúncia, tornou-se o primeiro Papa não europeu em mais de mil anos. Segundo informações da época da eleição, Jorge Bergoglio não era o candidato mais cotado. Sua escolha, porém, trouxe um sentimento de renovação para a Igreja Católica.


 


Uma das qualidades mais apontadas ao Papa é sua generosidade, dando atenção aos mais humildes e vivendo o pontificado de forma mais simples, aproximando seus fiéis e construindo um novo diálogo com o mundo.


 


Na análise do Padre Geovane Saraiva, da Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório, na Parquelândia, o Papa demonstra seu amor pelos mais necessitados e traz a mensagem de um mundo fraterno. “Disse o Papa Francisco recentemente: ‘o caminho da Igreja é ir procurar, sem preconceitos e sem medo, os distantes’. Ao longo de dois anos de pontificado, o Papa Francisco demonstrou com atitudes concretas seu amor e apreço pelos empobrecidos, os quais ocupam os últimos lugares, indo às periferias do mundo, nas suas viagens internacionais. Ele tem destacado constantemente, à luz do Evangelho, inúmeros gestos de amor, sobretudo quando fala, escreve, celebra na Capela Santa Marta, viaja, recebe autoridades e procura o diálogo sincero, acalentando no mais íntimo de seu coração o sonho de um mundo fraterno e solidário, um mundo verdadeiramente de irmãos, sem esquecer que, pensando em uma vida com maior encanto na face da terra, no seu sentido mais largo e profundo, nosso querido Papa Francisco está trabalhando na elaboração de sua nova Encíclica sobre o tema da ecologia, do meio ambiente, querendo dizer-nos que somos chamados a dialogar com todas as realidades do planeta, começando com a própria natureza”, refletiu o pároco.


 


Campanha da Fraternidade


Em 2015, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, e o lema “Eu vim para servir”. Conforme Padre Geovane, a campanha, pela voz da Igreja, lança um convite aos católicos do Brasil para refletir, meditar e rezar, levando em consideração a relação entre Igreja e Sociedade. A intenção, acrescenta o pároco, é colocar a Igreja como foco central na preparação da Páscoa. “É imprescindível colocar na mente e no coração dos fiéis aquilo que disse o Papa Francisco em 31/04/2013: ‘Amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existe em nosso coração’”, comentou.

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