Na obra, estão reunidos 43 contos nos quais a yalorixá baiana (sacerdotisa suprema dos candomblés de origem Ketu-iorubá) apresenta suas memórias num estilo ficcional que remetem aos valores, crenças e personagens do candomblé. As histórias misturam gente, animais e plantas. Deuses da natureza e pessoas da cidade. Vivos e mortos. Os contos são ilustrados pelos desenhos de Raul Lody, antropólogo e pesquisador do Museu Folclórico do Rio de Janeiro.
Mãe Beata, 81 anos, além de escritora e sacerdotisa de sua religião é atriz e artesã. Fundadora do Ilê Omi Oju Arô (Casa das Águas dos Olhos de Oxóssi), no Rio de Janeiro, atua também em diversas frentes ociais: religião e saúde, luta contra qualquer forma de discriminação e contra a intolerância religiosa, cultura da paz, acesso à educação, ações afirmativas de saúde da população negra, movimento de diálogo intereligioso, direitos humanos, movimento de mulheres negras e movimento negro. Priside a ONG Criola (organização de mulheres negras que atua contra o racismo e o sexismo), integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – CEDIM e conselheira do Projeto Ató Ire – Saúde dos Terreiros e também da Ong Viva Rio. (Com informações da assessoria de imprensa)
Caroço de Dendê – Sabedoria dos terreiros: Como yalorixás e babalorixás passam conhecimentos a seus filhos
Autora: Mãe Beata de Yemanjá
Páginas:
R$ 20,00
Editora: Pallas