Está chegando no Brasil a conscientização da importância de “trabalhar“ a qualidade de vida dos enfermos pelos profissionais de saúde que são responsáveis por eles. Estamos começando a acreditar e praticar a afirmação de que “saúde só é pouco“. Isto querendo significar que devemos ir além de, simplesmente, curar o enfermo.


Assumiremos a cultura de pensar em qualidade de vida para os nossos doentes e que isto não é um luxo impossível, mesmo para os milhões de brasileiros pobres e portadores de doenças. É o que chamamos de “qualidade de vida

relacionada à saúde“


Um aspecto que destacaremos é que o conhecido e tradicional check up, que se iniciou na década de 60, teve seu máximo desenvolvimento nos anos 70, 80 e 90. Agora começa a ser contestado, apesar de muitas pessoas ainda seguirem com o duvidoso hábito. Ele está dirigido para o diagnóstico das condições de saúde no momento e de prováveis enfermidades existentes.


Através de uma grande bateria de exames laboratoriais sofisticados e a partir de um diagnóstico negativo, presumem que o cliente está livre para viver a sua vida como vinha fazendo. Com os exames normais, e isso acontece em muitos casos, o comportamento do cliente quase sempre é: “estou ótimo, posso continuar fazendo tudo como dantes“.


Está dirigido principalmente para detectar enfermidades, de acordo com os padrões médicos de uma época que já está passando, com o “mistério“ científico cultivado exageradamente..


Esse check-up tradicional também ainda é utilizado por pessoas que, pagando caro por um seguro ou plano de saúde, tentam compensar esse alto custo fazendo exames. Assim, no momento atual dos nossos conhecimentos e de acordo com os nossos princípios dirigidos para um processo integral de melhoria de qualidade de vida e na tentativa de obtenção de uma vida saudável sem enfermidades, mas também com satisfação, estamos indicando o que denominamos o “check-up para a vida“.


Esse exame, de custo muito baixo, utilizando somente os exames laboratoriais complementares que sejam necessários pelos reais fatores de risco, é indicado para determinar as possibilidades futuras do cliente manter-se saudável, identificar uma doença não conhecida antes, verificar a progressão dessa patologia e suas possibilidades futuras e, principalmente, utilizar o exame como instrumento educacional e orientador de uma vida saudável. Durante esse exame explicamos os diferentes elementos importantes para a prevenção de futuras enfermidades próprias da idade se não forem tomadas ações preventivas e de proteção; estimulamos a adoção de novos hábitos que sejam saudáveis e analisamos, com mais detalhes, alguns aspectos do corpo (distribuição da gordura, dados antropométricos, posturas, etc.).


Acreditamos que, assim, temos muito mais condições de ajudar a todos que querem ter uma vida mais longa e mais saudável, utilizando um exame muito mais econômico e de melhor qualidade. Nele você fala com seu médico e

não com as máquinas.


Este é o cenário prospectivo e futurista que faço para o Brasil nesta década. Vocês estão de acordo?


* Artigo publicado em 07/04/2010 no jornal O Povo e reproduzido neste site com autorização do autor.

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