A missão é nobre, as ações propostas são fáceis de colocar em prática, mas o contexto de medo, ódio e insegurança pode embaralhar o processo. No entanto, a desesperança não é conjugada no projeto Sou da Paz, idealizado pela bancária e terapeuta de freqüência de brilho, Gorette Menezes. Segundo ela, a iniciativa foi implantada em novembro de 2015, após uma série de eventos catastróficos no Brasil e no mundo. Ela cita o atentado em Paris, a tragédia em Mariana (MG) e a chacina na Grande Messejana.


Diante das ocorrências, ela buscou uma solução para sair “da freqüência do medo, pois tudo é um campo. Se estou na freqüência do medo, do ódio, da tristeza, isso acaba atraindo mais esses sentimentos”. No Sou da Paz, Gorette propõe que todos abracem a ideia, tornando-se um mensageiro da paz, destacando, pelo menos, cinco ações que devem ser colocadas em prática no dia a dia. “Essas ações fazem com que nós fiquemos vigilantes com nossas atitudes, sendo pacientes e praticando a gentileza”


As ações sugeridas pelo projeto são: 1) Paz no trânsito. Ser paciente, gentil e respeitar os outros no trânsito como ciclistas e pedestres. 2)  Paz nas redes sociais. Evitar disseminar o ódio ou medo nas redes. 3)  Orar pela paz. Reservar alguns minutos por dia para pela pedir paz interior e mundial. 4) Praticar gestos de gentileza. É ser vigilante no dia a dia com as pequenas gentilezas como cumprimentar, sorrir, elogiar ou agradecer. 5) Demonstrar cuidado com a natureza. Não maltratar animais, evitar desperdício de água e energia, reciclar resíduos sólidos, não poluir o meio ambiente.

Bandeiras

Gorette explica que, para materializar o projeto, é feito um trabalho com bandeiras de carro. São desenvolvidos kits com quatro bandeirinhas brancas com o nome paz, ao custo de R$ 10,00. Acompanham, ainda, um folder com as ações propostas pela iniciativa. “A ideia é que a pessoa adquira o kit, coloque uma bandeira no seu carro e distribua o restante com seus familiares e amigos. Pouco a pouco vai crescendo o número de mensageiros da paz. È bom destacar que isso não se trata de viver alienado do que acontece no mundo, pelo contrário, é assumir que temos uma missão na vida. Roberto Crema, fundador da Unipaz, já disse que o custo da paz não é a guerra, mas a estagnação. É não fazer nada, naturalizando o mundo doente. Então, o que nós fazemos pode ser uma gota no oceano, mas estamos fazendo algo dentro de nossas limitações. É um trabalho de formiguinha, porém, nossos corações são maiores”, comenta Gorette.


Ela começou encomendando 500 kits, depois mais 500. Agora, ela já aguarda uma encomenda de mil kits. Conforme a terapeuta, o projeto tem sido bem recebido aonde chega. Alguns comércios e até igrejas facilitam a distribuição dos kits de bandeirinhas, via consignação. Ela, no entanto, descarta a venda massiva ou em sinais de trânsito, pois isso descaracterizaria a proposta do Sou da Paz, que é fazer a pessoa interiorizar as ações e tornar-se um mensageiro. “É o que tem de mais sagrado nesse projeto. Onde chego, as portas são abertas e as pessoas abraçam nossa proposta. Isso mostra que as pessoas estão querendo mudar, de mensagens do bem, só precisa de outras para começar a puxar esse movimento”, reflete Gorette.


Mais informações: Gorette Menezes (85) 99181-2799 / gorettemenezes@terra.com.br


 

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