O autor apresenta questões para o leitor refletir diante da constatação de que “algumas das boas coisas da vida são corrompidas ou degradadas quando transformadas em mercadoria”. Como a atribuir valor aos bens como saúde, educação, vida familiar, natureza, arte, deveres cívicos e assim por diante? Essas questões, adverte o texto, são “de ordem moral e política, e não apenas econômicas”. Para resolvê-las, o autor defende que é preciso debater, caso a caso, o significado moral desses bens e sua correta valorização. O grande debate que está faltando na política contemporânea diz respeito ao papel e ao alcance dos mercados. Queremos uma economia de mercado ou uma sociedade de mercado? Que papel os mercados devem desempenhar na vida pública e nas relações pessoais? Como decidir que bens podem ser postos à venda e quais deles devem ser governados por outros valores que não os de mercado? Onde não pode prevalecer a lei do dinheiro? O autor reconhece que não apresenta respostas definitivas, mas sua intenção é provocar o debate e estabelecer um contexto filosófico para análise dessas questões. (Com informações da editora

O que o dinheiro não compra – Os limites morais do mercado

Autor: Michael J. Sandel

Páginas: 240

R$ 32,00

Editora: Civilização Brasileira


 

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