Após coma de cinco anos, Jennifer Flewellen finalmente deixa o Hospital de Reabilitação em Grand Rapids, Michigan.

Do estado de Michigan (EUA) vem uma história tão mágica que é difícil de acreditar — sobre o amor de uma mãe que cuidou de uma filha em coma em silêncio por meio de cinco anos. Jennifer Flewellen tinha 35 anos quando foi colocada em coma induzido por medicamentos após colidir seu carro em um poste.

Os enfermeiros estavam certos de que ela nunca se recuperaria e, embora não haja regras rígidas para quando uma pessoa acorda de um coma, no segundo dia, os médicos estavam encorajando a mãe de Flewellen, Peggy Means, a retirá-la do suporte de vida. “Lembro-me de uma enfermeira me dizer que ela só iria piorar e eu disse a ela que nunca mais repetisse isso perto da minha filha e que não admitia qualquer negatividade em relação ao quadro dela”, confidenciou.

Semanas se transformaram em meses, que se transformaram em anos, mas o amor de Means por sua filha a manteve forte e fiel durante as longas horas de silêncio. Means fez tudo o que era possível, transferindo-a para diferentes centros de cuidados, lutando com o seguro para continuar cobrindo o tratamento, discutindo com administradores do hospital, tudo isso enquanto trabalhava em tempo integral como costureira industrial, e, ao mesmo tempo, mimando a inconsciente Jennifer com todo tipo de cuidado.

Means dava à sua filha “dias de spa” mesmo que Flewellen não respondesse a nenhum estímulo. Ela a levava pelo hospital conversando com ela como se estivesse acordada; contando sobre o progresso de seus três filhos na escola. Visitando-a quase todos os dias, isso continuou por 5 longos anos, durante a pandemia e além. Então, um dia, o impensável aconteceu. Cinco anos após o acidente, Means estava sentada com sua filha em um local ensolarado do lado de fora do hospital contando piadas. Flewellen riu. Depois de todo esse tempo, tudo em que sua mãe acreditava com todo o coração se tornava realidade: sua filha ainda estava lá.

“Eu fazia perguntas sobre os meninos e coisas do tipo, e ela não conseguia emitir nem um som, mas conseguia balançar a cabeça sim ou não,” lembrou a mãe. “Eu disse, ‘Jen, sou seu pai,’ e ela fez uma cara de ‘não’. E então eu perguntava sobre os meninos, misturava seus nomes, como um segundo nome para outro.”Flewellen estava respondendo às perguntas corretamente, então Means organizou imediatamente terapia de fala para a filha.

No Centro de Reabilitação Mary Free Bed, no Michigan, um médico disse que Means está basicamente impulsionando a descoberta científica. Ninguém pode dizer com certeza quanto Jennifer irá se recuperar porque o caso é muito raro. Mas como a resposta não é conhecida, Means está avançando com todo o amor e determinação que a mantiveram durante os anos de inconsciência.

Aagora, finalmente, Jennifer Flewellen, aos 41 anos, e, agora, avó de uma menina de 1 ano, deixou o hospital e voltou para casa para ficar com sua mãe, recentemente aposentada e seu filho mais velho, que se mudou para ajudar Jennifer em sua reabilitação. O caminho para a recuperação é longo — e ninguém sabe onde terminará — mas mãe e filha continuam com um mantra dado por uma enfermeira que uma vez disse a Means que ‘você tem que sonhar, então você tem que acreditar.’

 

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