Os veículos de comunicação crescem. Somos essencialmente interligados pela necessidade de participação. Desde que o mundo existe que o ser humano tenta interligar os dois planos de vida. Gente que se liga numa amizade imortal. Transmissão de idéias capaz de mostrar a passagem entre o aquém e o além. Fonte primacial para apontar o caminho do entendimento. O corredor para entender a cadeia divina da solidariedade que nos une como os seres divinos da Criação. Relação inter vivos e os chamados mortos.


Comunicação que independe de fios, a mediunidade paira acima de qualquer preceito de lógica. Mediunidade dentro da filosofia do amor ao próximo. Vontade exegeta de realmente esclarecer o intrincado universo dos espíritos. Interpretar a palavra mediunidade e descobrir que ela representa o que de maior existe em termos de comunicação. Ter a certeza da existência de uma energia superior a unir dois pólos da existência, da vida estuante de todos nós filhos de Deus. Ah! Como seria bom a crença universal. Aceitar Deus num estudo sereno. Deambular por caminhos religiosos sem contenda. Trocar idéias indo além dos muros estreitos que separam fronteiras, quando os espaços poderiam ser abertos para o conviver com o verdadeiro amor que Cristo veio implantar. Sempre é tempo de comunicar.


A mediunidade tem o supremo poder de estabelecer um liame que apazigua saudades e vence barreiras. É lícito ousar a comunicação com o além. Aquela mesma comunicação que Moisés proibiu quando ainda não tínhamos conquistado o grau de desenvolvimento da atualidade cibernética. Mediunidade a rainha das comunicações por não precisar de aparelhos ou qualquer técnica extra para luzir. As luzes do saber natural nos dão a identificação do prefixo que faz a ligação dos dois planos de vida. O conhecimento sistematizado da mediunidade foi desenvolvido por Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, mas o certo é que ela permanece como de grande interesse para o homem moderno, exatamente por responder as indagações que se multiplicam em torno dos questionamentos existenciais dos problemas do ser e da dor.


* Artigo publicado em 04.07.09 no jornal Diário do Nordeste e reproduzido neste site com autorização do autor.




Paulo Eduardo Mendes

– Jornalista

soedumendes@hotmail.com

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