A presença da mulher na gestão da empresa, no mercado de trabalho remunerado, no Brasil e países outros, provocou profundas transformações no mercado e na família. Essas transformações justificaram-se, mercê às qualidades próprias da mulher. Aos poucos galgaram a gestão de grandes empresas, levando-as ao sucesso de mercados globalizados.

Consultores de marketing são unânimes em afirmar que o despertar do modo feminino, na gestão empresarial, levou-a para um novo foco, ´a humanaeconomia´, ou seja, uma economia de reciprocidade, acolhimento, gestão mais humana, entendimento, empatia entre colaboradores, entendimento, justificada, na real dimensão feminina, calcada nos seus padrões culturais de comportamento. No tocante à participação da mulher, como empresária, o Brasil mantém um ranking de destaque com uma participação de 42% do total, estando acima da média mundial de 39,9% – relata a OIT – Organização Internacional do Trabalho. O sucesso feminino, na empresa competitiva, passa pela vértice de se preparem melhor e mais para uma profissão. Para o renomado escritor e palestrante Mário Di Persona, ´as mulheres têm mais sensibilidade que os homens. São intuitivas ao lidar com os clientes, requisitos básicos do executivo moderno´. A leitura que se faz é que a mulher ocupa funções estratégicas em empresas nacionais, multinacionais,estatais, forças armadas, jornalismo, televisão, literatura, elevada representação política, como ministras de Estado, senadoras,deputadas federais, gestão de liderança em instituições centenárias, como Rotary Internacional, presidente do Supremo Tribunal Federal, como a ex-ministra – Ellen Gracie Northfleet, implicando que as barreiras e preconceitos, em relação à competência das mulheres, assumiram posições de comando superadas, radicalmente. Portanto, não é mero ´modismo´. Brevemente, estarão disputando os espaços de mercado, palmo a palmo, pontuando competências, que lhes são peculiares – capacidade de se multiplicar, decidir, persistir, além de suas virtudes intrínsecas de amor pela profissão.

* Artigo publicado em 04.07.09 no jornal Diário do Nordeste e reproduzido neste site com autorização do autor.

 

João Gonçalves
– Membro da Academia Limoeirense de Letras
boscogoncalves@uol.com.br

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