Nunca é tarde para mudanças. Segundo a especialista em comportamento humano, Heloísa Capelas, autora do livro “O Mapa da Felicidade”, existem um modelo de comportamento alimentado culturalmente e de modo inconsciente para a situação do idoso. Um dos empecilhos, explica Heloísa, para alcançar a felicidade nesse momento da vida é a resistência em relação às mudanças. Apesar do aumento na expectativa de vida muita gente passa a se questionar sobre o que vem pela frente, o que fazer e qual seu valor na sociedade. “Ficam perdidos, sentem-se improdutivos e vivem inquietações e conflitos que podem levar a depressões. Parte dessas pessoas acredita que está destinada a parar de vez e acaba por minar as chances de ser feliz nessa fase”, diz a especialista.


Para a autora, todas as pessoas, independente da idade, possuem as ferramentas necessárias para mudar esse paradigma. “O primeiro passo a ser dado para lidar com tudo isso é começar a desenvolver uma nova consciência. Se o mercado de trabalho, por exemplo, ainda obriga a parar, então o melhor é aproveitar esse momento para recomeçar. O recomendável é se afastar dos estigmas da sociedade: como ‘sou velho, não consigo’.”

Aprender e arriscar

A recomendação da especialista é acreditar que ainda é tempo de aprender. “Se você se permite arriscar, tentar, ou seja, criar a consciência de que tem capacidade para novidades, conquistará oportunidades de realizá-las”, declara.

 

Heloísa enfatiza que para, de fato, obter a felicidade nessa fase é preciso olhar para si e fugir dos comodismos. O pensamento de que “do jeito que é, está bom” deve ser substituído pelas perguntas: “poderia ser melhor?”,“o que eu posso fazer para tornar a vida ainda melhor?” e “o que eu faço hoje que já é sinônimo de felicidade?”. Conforme sua análise, o caminho é buscar, dentro de si, as motivações para viver e , dessa forma, redescobrir a vida.

Saiba mais

O Dia do Idoso é comemorado no mês de outubro e a perspectiva é que essa parcela da população triplique nos próximos 20 anos segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de pessoas com idade acima de 60 passará dos 22,9 milhões (11,34% da população) para 88,6 milhões (39,2%).

 

Com informações da assessoria de imprensa

 

 

 

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