O papa Francisco, através de sua encíclica batizada de “encíclica verde”, divulgada, no dia 18 de junho, consolida sua liderança para além do universo do mundo católico, inspirando-se em São Francisco de Assis, defensor dos pobres e da natureza, lançando o documento papal – “Louvado Sejas” e pedir uma nova definição de progresso, em defesa do Planeta. Para “vaticanistas”, o Papa enfatizou a reivindicação social da Igreja, denunciando a relação direta da sociedade globalizada entre a distruição do meio ambiente, pobreza e exploração econômica, com ensinamentos espirituais.


 


A encíclica é um apelo veemente, convite aos nossos governantes e povos do mundo inteiro a tomarem ações concretas, exequíveis, para freiar este fenômeno provocado por uma exploração insensata, irracional, cujos efeitos atingem os paéses mais pobres e, numa instância final, gerando um aquecimento do planeta. O Papa acredita que a Igreja Católica esteja oferendo subsídios concretos, influenciando as decisões, que em  dezembro próximo, em Paris (França), estará sendo realizada uma cúpula da comunidade internacional para limitar, freiar, definir estratégias do aquecimento do planeta.


 


“A mensagem do Papa para pedir a proteção do planeta foi dirigida a todos os povos e não apenas ao mundo católico, buscando encontrar um terreno comum com os fiéis e pessoas de outras religiões”. Um registro histórico da Igreja : a primeira encíclica dedicada à ecologia, à defesa do meio ambiente e da “mãe Terra”, constituindo-se um marco para a história da Igreja. O Papa, enfim, reafirma a doutrina social da Igreja, em favor dos mais pobres.


 


* João Gonçalves Filho (Bosco) é membro da Academia Limoeirense de Letras

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