A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) e o grupo de confecção cearense Araújo Brilhante, dono das marcas Famel e Florinda, ampliaram a parceria que emprega internos do sistema penitenciário. Na última terça-feira (3), o titular da pasta, Hélio Leitão, e a empresária Fátima Brilhante assinaram convênio para implantar uma linha de macramê, técnica manual de tecer, no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO II). Na ocasião, a fábrica também recebeu as internas do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura da Costa, onde a empresa mantém uma unidade de produção há 10 anos e que teve o convênio renovado este mês. Foi a segunda vez que a Sejus e o grupo de confecção levaram as internas para conhecer a fábrica.


“A Famel & Florinda são parceiras de mais de uma década e abraçaram esse desafio que é fazer do trabalho uma ferramenta de promoção social e pessoal. Isso demonstra uma grande sensibilidade da empresa e de seus diretores, pois se essas pessoas não são apresentadas a uma oportunidade, correm um risco de voltar ao crime. Esse projeto certamente colabora para uma redução da criminalidade do Estado”, destacou o secretário Hélio Leitão.  

Convênio

Com o convênio, serão cinco internos contratados pela empresa produzindo peças em macramê. Um egresso também participa do grupo, supervisionando o trabalho. Os produtos feitos pelos internos compõem blusas, vestidos e outras peças desenvolvidas pelas marcas. O período de teste teve início em agosto e, nesse intervalo de tempo, a produção chegou a cem peças mensais.


A coordenadora de inclusão social do preso e do egresso da Sejus, Cristiane Gadelha, explica que os internos contratados já participavam da oficina de tapeçaria instalada na unidade prisional. Com o interesse da empresa, a Sejus passou a capacitar esses internos em macramê. “Todos os internos trabalham 40 horas semanais e ganham três quartos do salário mínimo, como prevê a Lei de Execuções Penais”, pontua Cristiane.


A empresária Fátima Brilhante ressalta, ainda, o interesse em colaborar para que outros empresários abracem a causa. “Me coloco a disposição para auxiliar outros empresários que queiram fazer parte desse projeto, pois é uma maneira de fazermos a nossa parte e colaborar com o social”, reforça.


Hoje, a Famel emprega 17 mulheres no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa.


Com informações da assessoria de imprensa da Sejus e Florinda

 

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