Trabalhadores do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), da rede estadual de saúde, integraram a primeira turma em uma unidade hospitalar do Centro de Mediação e Gestão de Conflitos, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. A partir de agora, o grupo está apto a promover ações que tenham como objetivo a promoção de solução consensual de conflitos, buscando incentivar e fortalecer a cultura de paz.

No HGWA, o intuito é realizar atividades que envolvam tanto o grupo de profissionais como pacientes e acompanhantes. Tudo isso através de práticas colaborativas e restaurativas, que são a mediação e os círculos de construção de paz. O trabalho é desenvolvido através da oferta de serviços e ações que incentivam a resolução de conflitos de maneira pacífica, assim como fomenta a educação e a prevenção. Entre as principais vantagens do serviço, estão a comunicação colaborativa, inclusão social, fortalecimento de vínculos e autonomia da vontade dos participantes.

Trabalhadores do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara integraram a primeira turma em uma unidade hospitalar do Centro de Mediação e Gestão de Conflitos da AL-Ce

O coordenador do Serviço Social do HGWA, Michel Barbosa, explica que o grupo foi convidado a ir até a Alece receber os certificados do curso de “Mediação de Conflitos Extrajudiciais”. Além do serviço social, profissionais da ouvidoria, fonoaudiologia e centro de estudos também integram o time. “O objetivo é tentar resolver os conflitos por meio da cultura de paz, que é o diálogo. Ao trabalhar na saúde, nos deparamos não só com a doença física dos pacientes, mas toda sua totalidade de vida, seja ela social, emocional, física, bem como os conflitos familiares e extra familiares”, pontua.

A ouvidora do HGWA Kedina Bessa, que também participou do treinamento, destaca que a formação foi importante pois aperfeiçoou os conhecimentos para facilitar o trabalho em uma nova cultura de mediação. “É um método que trabalha o componente emocional, pois o ambiente hospitalar também é muito propício a conflitos, onde as pessoas se sentem fragilizadas. Dessa forma, podemos contribuir de forma humanizada e colaborativa, sendo um facilitador das relações e conduzir de forma neutra e imparcial o diálogo entre as partes, para que elas mesmas construam com autonomia a melhor solução para o conflito”, afirma.

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