Da metade do século XX aos nossos dias, a população mundial passou de 6 para 7 bilhões de pessoas. Nesse espaço de tempo, o consumo material multiplicou-se desigualmente e 80% dos recursos são apropriados por 20% da população. Com isso, diminui cada vez mais a capacidade do planeta de renovar seus recursos naturais. Para atender ritmo atual do consumo de bens materiais, seria necessário mais de um planeta, como atestam economistas.


 


Mais gente e mais consumo são fatores que geram conflitos. Vários autores reconhecem ser mais do que uma crise da civilização. Vivemos uma crise capaz de destruir o meio ambiente e a humanidade.


 


No caminhar da história da espécie humana, alternaram-se extremos de criação e de inspiração e, por outro lado, extremos de barbárie e estupidez. Precisamos reconhecer que somos parte da natureza. O meio ambiente está fora e dentro de nós e a saúde ambiental influencia a nossa saúde física, sensorial, emocional e mental.


 


Dessa forma, a qualidade do conhecimento e da formação que recebemos impregna nossa mente, nossas sensações e emoções, fazendo com que tenhamos comportamentos que podem ser agressivos ou não à vida e ao ambiente.


 


Preocupações começam a surgir querendo corrigir o que funciona errado. Entre as alternativas, destaca-se a que se volta para o estudo da felicidade, visando dosar a sustentabilidade da convivência social e ambiental. Para alcançarmos o entendimento do efeito do estado de felicidade, há que se acreditar que o objetivo maior de nossa existência é mesmo a busca de ser feliz.


 


Quando acolhemos o sentimento de compaixão, bondade e amor, abre-se uma porta interna e cada um pode se comunicar melhor com o outro. Aí começamos a vislumbrar que todos somos iguais. Vem à tona, assim, o espírito de amizade. Diminui-se a necessidade de esconder as coisas e sentimentos de medo, dúvida e insegurança se dispersam.


 


A Agência da Boa Notícia, que anualmente premia trabalhos de profissionais e estudantes de Comunicação sobre Cultura de Paz, convidou este ano para a entrega do Prêmio Gandhi de Comunicação, a antropóloga e psicóloga Susan Andrews, que reflete sobre essas questões no Fórum Comunicação e Felicidade, hoje (27), às 19h, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará.


 


Francisco Souto Paulino é Presidente da Agência da Boa Notícia – lfmsouto1@gmail.com

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