Com ouvido apurado para escutar boas notícias, a Agência da Boa Notícia (ABN) descobriu o programa Café da Manhã com Ciro Pedroza, que vai ao ar de segunda a sexta, das 7h às 9h, na 105 FM Rádio Metropolitana de Ceará Mirim (RN). Interessada em novas formas de comunicar e disseminar uma agenda positiva, a ABN entrevistou o jornalista Ciro Pedroza, que desde os 14 anos atua em rádio. “Meu pai fazia rádio e cresci dentro do rádio”, conta Pedroza, em entrevista exclusiva para o site (confira, abaixo, o bate-papo).

 

Ciro Pedroza é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), radialista e publicitário. É mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP e especialista em Telejornalismo. Atua ainda como professor de Rádio e consultor de emissoras em programação, jornalismo e treinamento de pessoal. Pedroza atuou em várias campanhas eleitorais, desde 1988, coordenando a produção de rádio para o Guia Eleitoral. Reunindo sua experiência como jornalista, radialista, professor e publicitário, Pedroza idealizou um programa de rádio que define como “inteligentemente popular”.

 

Segundo o jornalista, o “Café da Manhã com Ciro Pedroza” é um projeto novo, mas que traduz um desejo antigo de veicular notícias que mudam a vida de seus ouvintes para melhor. A seguir, uma aula de transformar a notícia em um “conteúdo cidadão, corajoso e participativo”.


 ENTREVISTA

 (Agência da Boa Notícia) Como surgiu a proposta desse programa? E desde quando está no ar?


(Ciro Pedroza) Estou entrando nos 50 anos e desde os 14 atuo em rádio. Meu pai fazia rádio e cresci dentro do rádio. Passei um tempo fora do ar, logo que entrei na faculdade de jornalismo, depois passei a trabalhar nos bastidores, em campanhas eleitorais e, depois, dando aulas de rádio em cursos de Jornalismo e Publicidade em Natal, em São Paulo e fazendo palestras e consultoria para emissoras de rádio. E, claro, estudando rádio. Fiz um curso na Deutsche Welle, na Alemanha e fui assistente da professora Gisela Swtlana Ortriwano, na USP, onde fiz mestrado em Comunicação. Passei muito tempo “me preparando” para esse momento em que reúno minha história de vida, o conhecimento do meio rádio e a experiência de anos atuando nos bastidores, ensinando os outros a fazer rádio. O Café da Manhã com Ciro Pedroza tem como princípio veicular somente a notícia que muda a vida de seus ouvintes para melhor. É um projeto novo que materializa um desejo antigo. Fazer um rádio e um radiojornalismo diferente do que temos aí, que respeite a técnica e a teoria do meio, que respeite os princípios da notícia e a inteligência dos ouvintes, que assuma e exerça em toda sua plenitude o exercício da cidadania, abrindo o espaço e o microfone para quem tem o que dizer e tem coragem de dizer, falar livremente para ser ouvido por todo mundo.   

 
(ABN) Como é a estrutura do programa? Permite a interação com público? De que forma?
(C.P) Na forma, o Café da Manhã é uma revista que tem até notícia. O tom dela é inteligentemente popular. Tocamos música apenas como ilustração e abusamos dos recursos narrativos e sonoros do meio rádio. No programa das sextas, instituímos a presença de artistas da região que cantam ao vivo. O conteúdo do programa é informação que mude a vida do ouvinte para melhor. São notícias sobre tudo que interesse ao ouvinte e que possa ajudá-lo. Trabalhamos com o noticiário, entrevistas e muita participação do ouvinte, via telefone (30 telefonemas diários em 2 horas de programa), ao vivo ou via email e outros meios digitais. E, claro, os alôs como os nomes de quem está ouvindo o programa.

 
(ABN) Qual o diferencial do programa? Como o humor entra?

(C.P)
O pique e o uso racional e inteligente da linguagem radiofônica em todas as suas possibilidades. O Café é a mais perfeita tradução daquilo que os teóricos chamaram de “hot radio”, que não deixa o ouvinte pensar em desligar, com uma narrativa tensa, vibrante, provocante, envolvente, emocional e conteúdo cidadão, corajoso e participativo.

 
(ABN) É dirigido a um público específico ou não?

(C.P)
O público alvo procurado por nós, por enquanto, é apenas a população que vive na região das 25 cidades da Grande Natal e de regiões próximas A Ceará-mirim, onde o sinal da emissora chega.

 
(ABN) Nesses anos, o que você destaca de casos interessantes já transmitidos?

(C.P)
Diariamente são muitas as histórias e os casos que surgem. Hoje o programa é uma referência em termos de cidadania, de provocação e contestação, com muito bom humor. Teve a transmissão que fiz de dentro de um ato do Movimento Sem Terra que fechou a principal BR que atende à região, entre outros.

 
(ABN) Como ele colabora para promover a Cultura de Paz na sociedade?

(C.P) –
Espero que abrindo o espaço e permitindo que os que nunca tiverem voz, soltem seu grito.

 

 

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