Foto: Reprodução / TV Anhanguera
Foto: Reprodução / TV Anhanguera

Veja a honestidade e a determinação de um casal de Natal, no RN. Marido e mulher acharam um celular perdido há 2 anos na praia, procuraram os donos e mandaram o aparelho pelos Correios para Aparecida de Goiânia, a mais de 2,5 mil km de distância. As informações são do portal sónoticiaboa

O casal que localizou o aparelho disse que em momento algum pensou em ficar com ele. Para o comerciante José Barbosa de Lima, ele viveria com a “consciência pesada” se não devolvesse o telefone.

A mulher dele, a dona de casa Riseuda Costa de Lima, disse: “A gente se sente feliz. Espero que ele não se desfaça do celular, que fique a lembrança”, contou ao G1.

História

Kleiton Vieira Pereira lembra que perdeu o celular no dia 15 de abril de 2016.

O vigilante diz que era a primeira vez dele no litoral. Animado, ele foi todo empolgado tomar banho de mar até que…

“A onda bateu nas minhas costas, meu peito bateu nele [celular], ele saiu voando e eu fui atrás. Aí já era, foi embora”, disse.

Quando o celular sumiu, estava dentro de uma capa a prova d’água. Porém, a família jamais imaginou que o aparelho estivesse funcionando ou ainda mais que fosse encontrado.

A entrega

Kleiton ficou espantado quando sua esposa recebeu mensagem de um casal potiguar informando que o celular havia sido encontrado, que estava funcionando e que seria devolvido.

“Olá, encontrei um celular na beira da praia. Estou entrando em contato para devolver”.

A mulher de Kleiton elogiou a atitude da família potiguar em procurar os verdadeiros donos do aparelho para entregá-lo.

“Isso é uma prova que por pior que seja a situação ou como esteja, tem jeito, tem gente de bem no mundo. Tem gente que faz o bem sem olhar a quem, sem querer nada de volta, nada”, afirmou.

“Eu gostaria, na realidade, que eles fossem vistos porque quem teve a hombridade em tudo foi da parte deles, de procurar, de correr atrás”, conta.

O telefone chegou pelos Correios no apartamento dele nesta semana, após percorrer mais de 2,5 mil km

“Desejo felicidades para eles por ter recuperado o telefone com umas fotos que ele ia mostrar para os amigos. Espero que ele goste. É uma coisa que não é da gente. Se fosse ficar com ele, ficava com a consciência pesada. E se alguém encontrasse um objeto seu e devolvesse você ia agradecer muito”, disse o comerciante José Barbosa.

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