Na próxima terça-feira, 9, o Movimento Brasil sem Drogas lança campanha educativa contra a legalização da maconha, que tem como objetivo conscientizar a população sobre as consequências que a legalização da droga pode trazer para a sociedade. O lançamento da Campanha “Brasil sem Drogas” no Ceará acontece às 9h, na sede do Sindicato dos Médicos, em Fortaleza.


O debate em torno da regulamentação esquentou depois que o Uruguai aprovou, em dezembro, a produção e a venda da maconha, droga mais consumida no mundo. Embora a psiquiatria brasileira confirme alguns benefícios clínicos pontuais da Cannabis no tratamento de algumas doenças como o glaucoma, faz o alerta quanto aos perigosos efeitos colaterais em longo prazo, tais como: infertilidade, esquizofrenia e outras psicoses, e desagregação social. Recentemente, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou dez razões para a não legalização da maconha no país, dentre eles o desconhecimento do impacto que a maconha pode causar na estrutura psíquica do usuário.


“Se já somos o maior mercado consumidor de crack do mundo e o segundo de cocaína, temos perto de 10 milhões de jovens “nem-nem” (aqueles que nem trabalham, nem estudam), um consumo frenético de Rivotril (ansiolítico, o segundo medicamento mais vendido no país, algo em torno de 14 milhões de caixas/ano), 50 mil estupros e 47 mil homicídios por ano, 58º lugar no ranking de educação no Pisa, queremos ser o maior mercado de maconha, a ilustrar a nossa galeria de medalhas de papelão queimado? É por isso que precisamos conscientizar a população quanto aos perigos que a legalização da droga vai trazer para nossa sociedade”, destacou Rossana Brasil, presidente da Comissão de Políticas Públicas Sobre Drogas da OAB.

Sobre a campanha

Até o final deste ano, diversas atividades educativas serão realizadas para alertar a população e gerar a discussão sobre o assunto. Além de anúncios em jornais, outdoor e busdoor, equipes técnicas visitarão escolas promovendo palestras para jovens e adolecentes.  Segundo Diego Costa, dirigente do Movimento Brasil sem Drogas, ainda existe muito desconhecimento sobre o assunto por parte da população. “É importante que a população seja alertada sobre os riscos de uma eventual legalização dessa droga que não é tão inofensiva como dizem os que estão favoráveis à legalização”, comentou  Costa.


Associação Brasileira de Psiquiatria é contrária à legalização da Maconha. Veja os argumentos:

1. Falta de estrutura para o tratamento de dependentes.

2. Maconha é ainda mais danoso à saúde que o cigarro.

3. Alto risco e impacto no desenvolvimento dos jovens.

4. Maconha causa prejuízo a diversos órgãos e sistemas humanos.

5. Uso terapêutico da droga ainda está em fase de estudos.

6. Não impacta na diminuição da violência.

7. Ineficiência no controle de outras drogas, como álcool e o cigarro.

8. Legalização não encontra respaldo em mais influente agência reguladora do mundo.

9. Desconhecimento do impacto que a maconha pode causar na estrutura psíquica do usuário.

10. Maioria dos brasileiros é contra a legalização. Recente levantamento nacional (LENAD 2012) mostrou que 75% dos entrevistados se disseram contrários à legalização da maconha. Pesquisa ainda mais recente (maio/2014), do Instituto Gerp, atesta que 69% dos moradores do Estado do Rio de Janeiro também são contra.

Serviço

Lançamento da Campanha “Brasil sem Drogas” no Ceará

Data: 9 de setembro

Horário: 9h

Local: Sindicato dos Médicos – Rua Pereira Figueiras, 2020 – 9ºAndar


Com informações da assessoria de imprensa da Campanha “Brasil sem Drogas” no Ceará

 

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