Como as crianças de hoje são espertas! Com essa idade, eu acreditava em Papai Noel. Se você já não fez essa afirmação, certamente a escutou numa roda de amigos comentando sobre seus filhos. Comentários que resumem uma sensação comum à maioria dos pais: a de que as novas gerações são mais inteligentes, maduras do que as anteriores. O neozelandês James Flynn, que participou de uma conferência sobre o tema, em 1996, nos Estados Unidos, ocasião em que uma pesquisa realizada em 20 países, inclusive no Brasil, revelou que as crianças têm pontuação cada vez mais alta nos testes de QI (quociente de inteligência).

Os pesquisadores e PhDs americanos Lee Carroll e Jan Tober, na década de 80, defendiam a hipótese de que algumas crianças tinham um sistema bioquímico diferente, possibilitando-lhes o uso dos dois hemisférios cerebrais. Eles escreveram o primeiro livro ´Crianças Índigo´, em 1999. A professora e Nancy Ann Tappe, já na década de 70, publicou ´Entendendo sua vida através da cor´, dando o nome de índigo a esse tipo de criança.Nancy tem uma função neurológica, diagnosticada cientificamente, que lhe permite ´ver´ a aura de todo ser vivo.

Estas crianças possuem uma estrutura cerebral diferente quanto ao uso das potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual; no plano comportamental está o foco do seu brilho. Por isto exigem do ambiente em volta certas características que não são comuns nas sociedades atuais. O sistema imunológico identifica o inimigo e o combate. O Timo identifica o inimigo e se harmoniza com ele, a luta por esta harmonia será o tema durante os próximos 12 anos, e envolve a consciência, a biologia, a política e a física.

Nelson Lima, neuropsicólogo, diretor do Instituto da Inteligência e da Academia de Sobredotados, é um dos muitos cientistas que tentam dar a este fenômeno uma teoria científica séria. Seu intuito é analisar os aspectos culturais e sociais que estão associados a esse fenômeno. E, nisto, admite ele, estão incluídos, os aspectos espirituais e religiosos.

As palavras chaves para reconhecer um Índigo são: liderança, entusiasmo, inovação, originalidade, criatividade, carisma e autonomia. Se a teoria das crianças “índigo” aposta na maior sensibilidade, intuição e sabedoria da infância para impulsionar mudanças positivas no mundo, é bom os pais saberem como esses atributos podem se manifestar nos filhos. Elas têm um sentimento muito forte de seu próprio valor e, por isso, preocupam-se mais em mostrar claramente como são e menos em conquistar e agradar aos outros. Costumam se ressentir ou rebelar-se diante da autoridade absoluta, sem diálogo, explicação ou opção.

E também não aceitam a disciplina que impõe culpa ou medo. Mais criativas, tendem a buscar maneiras próprias ou diferentes de fazer as coisas. Podem, por isso, ter dificuldade em seguir rotinas e atividades dirigidas. Os índigos preferem revistas de ação, desenhos mais elaborados como os do X-Man, de tecnologias mutantes, jogos eletrônicos hiperativos como The Sims, que é uma simulação da vida real; o Civilization, que cria estratégias para a civilização desde o começo do mundo e leva meses para terminar.

 

São vários os pesquisadores sérios que garantem que os índigos existem, são de carne e osso e estão em muitas famílias. Esses estudiosos avisam que os índigos vão exigir muito dos seus pais e parentes, pois vão falar das conversas que têm com os “anjos”, questionar tudo o que não faz sentido, descobrir e rejeitar todo tipo de mentira, exigir mudanças e alterar os padrões de comportamento da sociedade em que vivem. Ko

Jane Eyre
– Psicóloga e filósofa
janemel@superig.com.br

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