Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência.


Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.


E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu que vivia escondido no porão dos Hubermann. Há ainda Rudy Steiner, seu melhor amigo e a mulher do prefeito, uma boa amiga que ela demorou a perceber como tal.

A Menina que Roubava Livros

Autor: Markus Zusak

Editora: Intrínseca

Páginas: 494

R$ 26,90

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here