Filme dirigido por Erik Skjoldbjaerg, baseado no livro “Prozac Nation”, da norte-americama Elizabeth Wurtzel, escritora e jornalista, que descreve seus altos e baixos em meio na tentativa de lidar com a depressão. Considerando-se abandonada pelo pai e sufocada pela participante mãe, Elisabeth, brilhante estudante, entra na Universidade de Harvard, onde tem sua iniciação sexual, experiências com drogas e revela seu talento para escrever sobre música. A instabilidade emocional de Elisabeth (interpretada por Cristina Ricci) é uma ameaça a ela própria. Decide então buscar ajuda da terapeuta Diana Sterling (Anne Heche), que lhe receita o antidepressivo Prozac, tido por parcela da humanidade como a “pílula da felicidade”. Numa análise sobre o filme, o médico gaúcho José Carlos Brasil Peixoto, comenta que o drama de Elizabeth é um drama relativamente comum em nossa sociedade. “Mas frente à incapacidade de criarmos um mundo melhor, a partir de posturas humanas mais dignificantes, mais amorosas, que pudessem construir indivíduos mais inteiros; dezenas de milhões de pessoas usam remédios para alcançarem uma felicidade que suas miseráveis existências por si não lhes presentearão.”
