A violência no País é hoje uma realidade incontestável, exigindo das autoridades governamentais a implementação de políticas de segurança, pois ações paliativas não contribuem para redução dos índices de homicídios registrados, principalmente, quando ocorrem feriados prolongados. As estatísticas divulgadas, sistematicamente, revelam a necessidade de que sejam desenvolvidas estratégias de prevenção e que os autores de delitos sejam, realmente, punidos como estabelece a lei penal. Pesquisa do IBGE indica que, entre 1997 e 2004, houve aumento de mortes por homicídios de 7,7 por cem mil brasileiros . A Região Sudeste apresentou maior número de mortes por homicídio, em 2004, que foi de 32,13%, ficando a média nacional em 26,09 por 100 mil. A pesquisa que mostra os indicadores do desenvolvimento sustentável aponta os fatores que influenciam na qualidade de vida dos brasileiros.

Além da violência, a qualidade da água e o meio ambiente foram avaliados e o Instituto mostra que houve avanço nos setores da economia, mas os problemas sociais devem permanecer, conforme publicou em 5 de junho de 2008. Contraditoriamente, a despesa mundial em armamento militar aumentou 6%, em 2007, com relação a 2006.

Segundo o Relatório do Instituto Internacional Estudos para a Paz, de Estocolmo, divulgado em 9 de junho de 2008, os gastos com armas chegarão a 1 trilhão, 339 bilhões de dólares e este número corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto mundial, representando elevação de 45%, desde 1998. O Instituto informou também que, apesar do gasto mundial com armamento ter continuado a crescer, em 2007, há uma crescente expectativa para que tenham início discussões sobre controle de armas, o que depende muito dos Estados Unidos, o país que mais investe em armas no mundo, de acordo com o que foi publicado em 10 de junho de 2008. Infelizmente, os países ricos, como os Estados Unidos, em vez de ajudarem as nações pobres a reduzirem a taxa de óbitos, contribuem para que o arsenal armamentista seja cada vez mais poderoso.

* Artigo publicado no Diário do Nordeste em 27.11.08 e reproduzido neste site com autorização do autor

Ivan Mendes
– Jornalista e advogado

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