A Academia Limoeirense de Letras fundada, no dia 23 de outubro de 2000, comemorou, com muita galhardia, os seus 15 anos de existência, quando será lançado um compêndio literário dos seus acadêmicos uma “Antologia – A Carnaúba Literária”, na sede, na cidade de Limoeiro do Norte, tendo com o seu atual presidente – Dr. José Maria Chaves.   


À luz da filosofia da história, que tem como foco interpretar os fatos, não no sentido meramente cronológico, num contexto tempo e espaço, mas, certamente, voltada para a dinâmica dos movimentos culturais da humanidade de um Pais, de uma Região, devemos entender a criação das Academias, como um acontecimento marcante para essa mesma humanidade, como sinal inequívoco do seu progresso e na afeição das suas tradições culturais.


A Academia Limoeirense de Letras foi criada com o princípio básico de propiciar apoio mais efetivo ao desenvolvimento do culto às letras, no município de Limoeiro do Norte, Região Jaguaribana, alhures, e à formação de novos expoentes, como uma reserva de valores culturais para o futuro.


Neste afã, tão próprio da gente dessa terra jaguaribana, a Academia Limoeirense de Letras é fruto, certamente, do idealismo e do trabalho dos filhos da Princesa do Jaguaribe, terra generosa para os seus filhos e os que a procuram, unindo intelectuais de escola, visando elevar o nome da terra limoeirense, cantar suas riquezas naturais e expandir a sua cultura, além fronteiras do Vale do Jaguaribe. “Os filhos dessa generosa terra orgulham o seu torrão natal, berço contínuo de filhos honrados e dignos, sem olvidar os cidadãos de bem e figura humana” – afirma o jornalista Meton Maia e Silva.


O foco desse laboratório de cultura, Academia Limoeirense de Letras, é ter a missão precípua de materializar “a grande política de espírito “, em defesa das tradições de civilidade da terra dos jaguares, dos valores éticos de sua gente, cultuando as múltiplas manifestações culturais da terra jaguaribana, como uma força de reconhecimento e estímulo, na qual acolherá todos os credos e filosofias, sempre que estejam comprometidos e vocacionados para a cultura. A sua missão maior se destina, na nobreza do seu papel histórico, a cultuar o idioma, a memória das gerações dessa terra e os eternos valores da gente jaguaribana, tão eivada de filhos ilustres, no campo das artes, literatura, enfim, em todas as manifestações culturais. O sucesso dessa Arcádia, certamente, se perpetuará para o futuro, pois, está alicerçada, na vocação cultural dessa plaga e gente nordestinas, desde os seus primórdios, deixando um legado inapagável aos seus filhos. Parabéns. Que o nosso torrão natal continue a ser cantado, em prosa e verso, por seus filhos ilustres: poetas, escritores, romancistas, dramaturgos, jornalistas, enfim, por todos os estilos literários.


João Gonçalves Filho (Bosco)

Academia Limoeirense de Letras


 

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