Um smartwatch ajudou a salvar a vida de uma mulher em Ohio, no Estados Unidos, ao disparar alertas de frequência cardíaca excepcionalmente alta. Na noite anterior, Kimmie Watkins havia se sentido mal e decidiu se deitar, mas enquanto dormia, o apple watch detectou 178 batimentos cardíacos por minuto, comparável à frequência de um atleta em desempenho máximo, mesmo estando em repouso.

Após as notificações, ela procurou atendimento médico de urgência e descobriu um coágulo sanguíneo nos pulmões, que teria causado tontura e falta de ar, além de acelerar o ritmo cardíaco da paciente. Como ela não tinha histórico de problemas cardíacos, provavelmente não teria ido ao médico sem os alertas do dispositivo. “Tenho muita sorte e, se minha soneca não tivesse acabado, meu parceiro teria me encontrado, talvez já sem vida no sofá”, em vez do que aconteceu,” disse Watkins.

Sobre a Embolia pulmonar

Considerada de alto risco, a embolia pulmonar detectada na mulher salva pelo smartwatch, limita o fluxo sanguíneo em ambos os pulmões. Esta condição apresenta uma taxa de mortalidade de 50%. “Uma embolia pulmonar em sela é a mais grave e com maior risco de vida, porque é um coágulo de sangue que sela tanto o vaso sanguíneo para o pulmão direito quanto para o pulmão esquerdo”, explicou o cardiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati, Richard Becker, à publicação. Após o diagnóstico, a jovem recebeu o tratamento com anticoagulantes e já não corre mais risco de morrer.

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