Fundado em 26 de maio de 1953, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) comemora seus 62 anos realizando, na próxima terça-feira (26), a Tribuna Livre pela Democratização da Comunicação. O evento tem a parceria dos movimentos social e sindical e ocorrerá a partir das 16h, na Praça da Imprensa (Av. Desembargador Moreira, S/N – Dionísio Torres).

 

“Trabalhadores e movimentos sociais são vozes silenciadas; mulheres, negros e a população LGBT são subrepresentados e vítimas de estereótipo na mídia. Além disso, o Brasil vive sob o domínio de oligopólios formados por meio da propriedade cruzada de emissoras de rádio e TV, revistas, jornais e portais noticiosos. Então, nada mais significativo do que comemorar o aniversário do nosso sindicato levantando uma das principais bandeiras do movimento sindical dos jornalistas: a liberdade de expressão”, justifica Samira de Castro, presidente do Sindjorce.


O ato também vai marcar os  10 anos de organização do movimento pela mídia democrática no Estado, iniciado em 2005, no Sindjorce, com a criação do Comitê pela Democratização da Comunicação do Ceará, representação local do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). O Fórum foi fundado por profissionais do jornalismo, em 1991, a partir de articulação da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).


Uma das bandeiras do FNDC é a regulamentação da mídia no Brasil, a exemplo do que ocorre em outros países, com o objetivo de evitar concentração e manipulação nos meios de comunicação.  Mesmo prevista na Constituição Federal de 1988, a questão segue indefinida porque os cinco artigos da Carta Magna sobre comunicação não foram regulamentados.


Para Rafael Mesquita, secretário-geral do Sindjorce e coordenador do FNDC no Ceará,  “normatizar a mídia significa aprofundar a nossa democracia. Hoje, mais que nunca, acompanhamos a desconstrução da verdade feita pelos meios de comunicação social da burguesa, que já derrubou regimes democráticos e empossou ditadores, além de ocultar movimentos de massa, a exemplo das ‘Diretas Já’, em 1984, que reuniu 400 mil em São Paulo, e da greve dos professores do Paraná de 2015, que levou 40 mil educadores às ruas”.


Com informações do Sindjorce e do FNDC.  Contato: Jornalista Rafael Mesquita – (fone: 85 3272 2966)

 

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