Com relação à Lei Seca, que possui 90% da aprovação da população brasileira – segundo divulgação dos meios de comunicação social, a partir de fiscalizações sistemáticas realizadas semanalmente, percebe-se que o quadro de acidentes e suas conseqüências têm diminuído sensivelmente. É importante que se frise que não tão somente a violência no trânsito tem seus índices reduzidos, mas também a violência em seu todo na sociedade. Resultado certamente creditado à redução de consumo alcoólico, principalmente nos finais de semana.

Não é que o cidadão brasileiro, que trabalha árduo de segunda à sexta-feira, esteja proibido de celebrar à vida em seus encontros festeiros, nas comemorações de seu esporte preferido, nas ensolaradas praias alencarinas. Não. Apenas, o hábito novo, a cultura nova se faz necessária: – “Ao beber, não dirija! Confie seu veículo a outro condutor!” Jargão há tempos propagado e não cumprido. Mas, hoje, re-significado para à sociedade com a Lei Seca.

Há muito se divulgava que no Brasil a cada ano 35 mil vidas eram ceifadas pelo trânsito. Números comparáveis a alguns conflitos bélicos internacionais. E a cada carnaval, a cada semana santa, a cada passagem de ano e outras datas significativas do País, campanhas pontuais e “leis outras” eram realizadas sem o necessário e esperado retorno da sociedade. As estatísticas continuavam as mesmas. A Lei Seca veio então para intervir na sociedade, para dizer que comportamentos adequados e seguros no trânsito precisam ser urgente e prioritariamente praticados para o próprio bem da sociedade brasileira.

Como lidar com esta nova realidade? Diversas são as formas criativas que o próprio cidadão tem apresentado: -É o amigo da vez. É a esposa e a namorada que gentilmente buscam sua habilitação. São outras formas de condução do cliente apresentadas pelos proprietários de restaurantes. Enfim, o povo brasileiro é criativo e tem consciência de que a nova lei veio para seu próprio bem, para a segurança da sociedade, para a preservação da vida humana.

* Artigo publicado no Jornal O Povo e reproduzido neste site com autorização do autor.

 

Roberto Maciel
– Jornalista
comunicado@diariodonordeste.com.br

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