Na 2ª Guerra Mundial, o escritor C. S. Lewis comandou um programa na BBC que buscava animar os ingleses a resistirem aos alemães. E sentenciou: “Todos desejamos o progresso, mas, se você está na estrada errada, progresso significa fazer o retorno e voltar para a estrada certa; nesse caso, o homem que volta atrás primeiro é o mais progressista”.


Hoje é fácil perceber que os ingleses estavam certos e que a ideologia nazista era uma anomalia. Mas, à época, o nazismo era ideia nova e prometia um mundo superior.


Era preciso firmeza de caráter para identificar que a resistência era o verdadeiro progresso. Uma boa comparação pode ser feita com a questão do aborto. Intelectuais muitas vezes, assumem a posição abortista apenas para não serem tachados de conservadores. Acontece que, como na 2ª Guerra, o mundo começa a descobrir que a posição teoricamente mais avançada não é tão progressista assim.


A revista Time destacou em edição recente que, após a legalização do aborto nos EUA, os grupos abortistas só têm perdido espaço.


A reportagem aponta que os avanços da medicina diagnóstica têm influenciado o modo como as pessoas veem a vida no útero. Estados como o Alabama já reconhecem o nascituro como ser humano. A Espanha também está revendo a questão.


O país percebeu que a legalização do aborto não trouxe nenhum benefício para mulheres e bebês. Não é à toa que 500 mil pessoas foram às ruas lutar pela vida.


O Brasil não legalizou o aborto e entendeu que se trata de um crime grave. Por isso, se você é contra o aborto, fique tranquilo: manifeste a sua posição com coragem.


O verdadeiro progresso é aquele que defende a dignidade da vida humana.


Artigo publicado no Diário do Nordeste e reproduzido neste site com autorização do Movida

* Marcel Pinheiro é membro do Movida – Movimento em Favor da Vida

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