Tamanduá (Imagem: Felipe Rocha/Projeto Pele de Tilápia)

 

A técnica do uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras ganhou um novo capítulo na medicina. Profissionais da Universidade Federal do Ceará (UFC), que atuam no projeto “Pele de Tilápia” viajaram até o Mato Grosso para auxiliar no tratamento dos animais que foram vítimas das queimadas no Pantanal.

Os cientistas cearenses Felipe Rocha, biólogo; Behatriz Odebrecht, médica veterinária; e Silva Júnior, enfermeiro, levaram à região um total de 130 peles de tilápia e conduziram um treinamento aos veterinários. Diversos animais como tamanduá-bandeira, antas, cobra sucuri, veado-catingueiro e queixada já foram atendidos com o método.

Para a parceria, os pesquisadores da UFC se uniram à ONG Ampara que atua nas operações de resgate e reabilitação dos animais do Pantanal. Além deles, o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá, cedeu o espaço para a aplicação da intervenção.

“O curativo biológico” como é chamado, é estudado há seis anos no Estado e tem se mostrado eficaz nos tratamentos de queimaduras, feridas, cirurgias ginecológicas e demais aplicações regenerativas. Além do Ceará, outros seis estados e sete países também desenvolvem pesquisas na área.

Além do auxílio aos animais do Pantanal, as peles de tilápias foram enviadas recentemente para o tratamento das vítimas da explosão em Beirute, no Líbano.

 

 

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