Todo governo responsável deve propiciar uma vida digna à sua população, ofertando assistência em áreas essenciais como saúde, educação e moradia. Infelizmente, apesar de assumirem esses compromissos com o povo, poucos são os que têm a capacidade de proporcionar esse atendimento e o Brasil é uma das nações que ainda carece de uma maior atenção governamental. Mesmo diante de tantas dificuldades, o que acontece nos países em desenvolvimento, o otimismo das famílias brasileiras, em relação à economia, apresentou uma leve baixa, em setembro de 2011, na comparação com agosto, passando o indicador de 65,2 para 63,1.

De acordo com o Ipea, a redução foi provocada pela desaceleração do índice, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Também deve ser avaliado pelo governo, a questão de empregos no País, haja vista que a economia brasileira criou pouco mais de 209 mil empregos, igualmente, em setembro, verificando-se aumento de 8,8% em comparação com o resultado de agosto de 2011, informa o Ministério do Trabalho.

No que se refere ao mesmo período de 2010, houve redução de 15,6% e, de acordo com o governo, foi o pior mês de setembro desde 2006. Contraditoriamente, a arrecadação de impostos e contribuições federais totalizou 75 bilhões de reais em setembro, segundo a Receita Federal. Na comparação com o valor registrado no mesmo mês, em 2010, ocorreu uma elevação de 7,52%.

A equipe econômica do governo federal precisa avaliar, de forma competente, a instabilidade dessas estatísticas, uma vez que muitos dependem do poder público, nas áreas federal, estaduais e municipais.

Artigo publicado originalmente no Diário do Nordeste de 04 de janeiro de 2012 e reproduzido neste site com autorização do autor

Ivan Mendes é jornalista e advogado

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