Os políticos eleitos têm como função primordial trabalhar para o bem-estar da população, seja ela visível ou não. Digo isto porque existem pequenos fortalezenses à espera de virem à luz que podem ser vítimas da insensibilidade de alguns gestores – infelizmente a maioria – que lavam as mãos quando o assunto é o aborto.

 

A campanha “A vida depende do seu voto”, realizada em todo o País pelo suprapartidário e suprareligioso Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, conclama a população a votar em candidatos comprometidos com a vida, dispostos a tomar atitudes para evitar que crianças sejam mortas onde deveriam estar mais protegidas: no ventre da mãe.


Antes que os candidatos dissessem que o tema é do âmbito federal, e não municipal, trouxemos a razão pela qual o tema é, sim, de todas as esferas do poder. Raciocinemos do nacional para o local: a legalização do aborto ameaça a sociedade brasileira. O assunto foi embutido na reforma do Código Penal, sob análise no Senado. Fala-se em legalizar a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação, ou seja, institucionalizar a morte de crianças já formadas, possuidoras de DNA próprio e coração pulsante.


Difícil encontrar desrespeito maior aos direitos humanos, porque a esses indefesos não lhes é dado sequer o direito de pedir socorro. A criança não tem voz. Mas ainda assim tenta reagir através de um “grito silencioso”, título de famoso documentário que é hit na net e que nos dá uma ideia do verdadeiro massacre que é o aborto.


Mais do que nunca entra, aqui, o papel de vereadores e prefeito. Se existe mãe pensando em abortar, é porque há gravidez não planejada. Se há gravidez não planejada é porque faltam políticas públicas pró-vida na cidade, lá na base do atendimento de saúde, de responsabilidade do município, na prevenção e no pré-natal digno, de qualidade à gestante e ao seu bebê por nascer. Falta dar a essa mulher a orientação e o acompanhamento para que não gere um filho sem desejar, pois, a partir do momento que é concebido, é uma vida que precisa ser respeitada.


A gente ainda não sabe, é verdade, se essa criança será rica ou pobre, negra ou branca, menino ou menina. Mas de uma coisa a gente sabe: ela tem o mesmo direito de nascer que nós! Por isso, não deixe de conhecer no site www.brasilsemaborto.com.br, os candidatos que assinaram termo de compromisso contra a prática do aborto em Fortaleza. A vida depende do seu voto!

Artigo publicado no jornal O Povo de 4 de outubro de 2012 e reproduzido neste site com autorização do autor
 

* Luís Eduardo Girão é Produtor de cinema, diretor da ONG Estação da LUZ e membro da executiva nacional do Movimento Brasil sem Aborto – legirao@hotmail.com

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