É dever da Religião, além de ensinar a existência do Espírito imortal, efetivar os resultados práticos desse indispensável conhecimento na reforma do mundo. O paraíso social só virá pelo progresso espiritual.

Eis o pragmatismo que, por força da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o Brasil, à luz do Novo Mandamento do Cristo, oferece à Humanidade, pois tais noções amadurecerão a consciência dos povos para a realidade espiritual de que ninguém pode fugir.


Não se pode impunemente impedir a manifestação daquilo que nasce com o homem, mesmo quando ateu: o sentido de religiosidade que se expressa das mais variadas formas. Trata-se de determinismo histórico e, acima de tudo, Determinismo Divino. Antes que fatalmente a Ciência conclua, em laboratório. Sobre a perenidade da vida, cumpre à Religião não só falar com maior objetividade sobre a existência do Espírito após a morte, mas também pesquisar o mundo ainda invisível. Enquanto aos olhos exigentes do homem moderno as religiões, o mais das vezes, lhe têm oferecido uma incerteza espiritual, pejada de mistérios — daí o medo do futuro —, o materialismo, firmado nos sentidos físicos, apresenta ao mundo uma “realidade”, que considera palpável, das suas convicções.


Isso tem arrastado os homens à sofreguidão pelo gozo das coisas materiais: “Vamos aproveitar agora, porque não sabemos o que vem depois… se é que existe alguma coisa depois…”, ouve-se a cada esquina (quando não por palavras, por atos que expressam esse exato sentido).Daí o delírio e a violência crescentes a não respeitar mais nada (…).


José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here