Com o título “Se o aborto é o problema o aborto não pode ser a solução!” o Movimento Nacional Dignidade e Vida lançou manifesto questionando dados sobre o número de mortes que seriam ocasionados por abortos clandestinos no Brasil. O documento vem sendo compartilhado em blogs e perfis de redes sociais por pessoas e entidades pró-vida. Conheça a íntegra do Manifesto:


 


 


 


Movimento Nacional Dignidade e Vida


 


Se o aborto é o problema o aborto não pode ser a solução!


 


Nós, cidadãos brasileiros, gostaríamos de saber qual a fonte de dados utilizada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pelo MS (Ministério da Saúde) para endossar a falácia de que milhões de abortos são realizados por ano no Brasil. Pior ainda é divulgar que a cada dois dias uma mulher morre como vítima do aborto clandestino e que esse procedimento é o quinto maior causador de mortes em nosso país.


 


O DATASUS – SI (Sistema de Informações) do próprio MS, que se baseia no SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) informa oficialmente que o somatório de todas as mortes de mulheres no Brasil, em 2012 (último ano compilado pelo sistema), foi de 509.885. E, de acordo com a CID-10 (10a Classificação Internacional de Doenças), podemos observar que os cinco maiores causadores de mortes em nosso país são: 1o – Doenças do Aparelho Circulatório – 333.295 óbitos; 2o – Neoplasias – 191.577 óbitos; 3o – Causas Externas de Morbidade e Mortalidade – 152.013 óbitos; 4o – Doenças do Aparelho Respiratório –127.204 óbitos; 5o – Sintomas, sinais e achados clínicos e laboratoriais anormais – 74.935.


 


Ao estratificarmos as causas de óbitos para o sexo feminino esse padrão muda pouco e as Causas Externas, que matam mais homens, perdem lugar para as Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas. Dentre essas, mais de 6 mil mortes de mulheres foram causadas pela desnutrição, em 2012. Então perguntamos: Se a preocupação real da saúde pública é com as mulheres por que o foco da luta não é a alimentação? Por que estão deixando essas mulheres chegarem ao extremo da morte por insuficiência nutricional? 


 


Por que tanta mobilização para lutar pela legalização do aborto e, ainda assim, permitir que as mulheres morram de fome? O somatório de todas as causas de morte por gravidez, parto e puerpério, que são consideradas causas evitáveis segundo o próprio MS, foi de 1.647 casos no mesmo ano. 


 


Para essas clamamos por respeito, pelo fim da peregrinação de gestantes a procura de emergências obstétricas sem vagas. Nossas mães têm nome, família e história – merecem ser atendidas com dignidade em maternidades humanizadas!


 


Segundo os dados publicizados pelo DATASUS/ SIM o número de gestações que terminaram em aborto, no último ano compilado (2012), foi de 120, conforme evidenciamos na tabela abaixo. E informamos às pessoas que estão interessadas na verdade, que existem várias classificações para o aborto, sendo estas: o abortamento habitual, a infertilidade feminina, as complicações associadas à fecundação artificial, os transtornos genito-urinários pós procedimento, a gravidez ectópica, a mola hidatiforme, os produtos anormais da concepção, o aborto espontâneo, o aborto por razões médicas e  legais, outros tipos de aborto, o aborto não especificado, a falha na tentativa de aborto e as complicações consequentes ao aborto por gravidez ectópica molar. Então perguntamos: Onde estão as milhares de mortes de mulheres por aborto clandestino?


 



 


 


Sabemos comprovadamente onde estão as mulheres vítimas da negligência do Estado, que não tiveram acesso ao SUS (Sistema Único de Saúde) para diagnóstico precoce de neoplasias malignas. E a luta contra o câncer de mama, que matou mais de 13.500 mulheres neste mesmo ano? E a luta contra o câncer de colo de útero, que apresenta evolução insidiosa e é facilmente tratado quando diagnosticado precocemente? Vamos nos unir para lutar por atendimento de qualidade para nossas mulheres, pelo acesso ao exame ginecológico, mamografia e preventivo! Vamos lutar pelo direito da mulher à dignidade e à saúde! Defender a vida das mulheres adultas, adolescentes, crianças e nascituras! Não à cultura de morte e ao desrespeito com o corpo da mulher! Digamos não à violência do aborto e sim à valorização do corpo feminino!


 


Com informações do  Movimento Nacional Dignidade e Vida – (dignidadeevida@gmail.com) e do Movida – Movimento pela Vida e Não Violência – (fone: 85  3244 1094)


 

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