Em Minhas vidas passadas (a limpo), Mário Prata apresenta contos hilários a partir de diálogos entre o autor, um médico e seis personagens pinçados de onze de suas “vidas passadas”. A obra é uma bem-humorada forma de ironizar as teorias de regressões. Entre as ex-vidas do protagonista estão a de um homossexual a corte inglesa no Século XIII; a prostituta Georgette, amante do pintor Toulouse-Lautrec; Ana de Betânia, a irmã de Lázaro; e Anhanga, índio brasileiro testemunha da chegada dos portugueses no dia do descobrimento. Na orelha, uma repreensão do psiquiatra fictício do autor: “E, não sei bem por quê, ele deixa quatro de suas vidas passadas de lado e só apresenta os personagens bonzinhos, de bom caráter. Por que não falou das estripulias do garoto João Pedro, que ele foi — morreu com 10 anos — na corte de Dom João VI no Brasil?”, questiona.

Autor: Mário Prata

Páginas: 174

Preço: R$ 25,00

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