Com dores abdominais muito fortes, Dayane Rodrigues, de 31 anos, (no canto direito da foto), buscou atendimento e recebeu o diagnóstico de infecção urinária. No outro dia não havia passado, desmaiava de dor. Voltou ao médico e precisou ser operada com urgência. Estava com infecção generalizada. Quando acordou do coma, entubada, não sabia que dois meses haviam se passado.⁠

No hospital, não percebeu de início. Viu a mão direita enfaixada e, ao tentar levantar o pé direito, o lençol não subiu. Haviam amputado sua perna na altura do joelho e dois dedos da mão.⁠ No braço esquerdo dela, a tatuagem: “Método RAP”, em letras cursivas, ao lado de um coração vermelho, delicado. Day fez por gratidão. “Sou outra pessoa por causa do RAP. Mudou minha vida. Me tirou de uma bolha que eu não acreditava que iria sair. A amputação não é o fim”.⁠

RAP é Reabilitação Ativa com Prótese, projeto criado em Fortaleza, em 2019, pelo fisioterapeuta Edi Ângelo Bandeira e pelo educador físico Fred Felizardo. Day está no projeto desde os primeiros dias. Uma vez por semana, gratuitamente, pacientes amputados são orientados na adaptação ao uso de próteses. Em menos tempo, com menos incômodo.⁠

Para saber mais informações leia a coluna do jornalista Cláudio Ribeiro no jornal O Povo.⁠
Fonte: Jornal O Povo l Foto: Aurélio Alves/O POVO

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