O Natal, desde que se convencionou celebrar em 25 de dezembro, é a maior data cristã, quando se comemora o nascimento do filho de Deus, em Belém de Judá, na Ásia Menor. Ao nascer na manjedoura de um estábulo, o Messias dá exemplo inigualável de humildade aos antepassados, contemporâneos e pósteros.


Durante sua peregrinação na Terra, também pregou a paz, quando disse “eu vos dou a minha paz, eu vos deixo a minha paz” e defendeu a justiça ao afirmar “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, resposta dada ao ser interrogado sobre os pesados impostos cobrados pelo imperador romano. Infelizmente, 2010 anos após, os habitantes do planeta Terra ainda não entenderam a mensagem verdadeira do Salvador da Humanidade, procurando colocar em prática os seus ensinamentos.


A celebração das festas natalinas já não são mais como antes, quando era oficiada a tradicional Missa do Galo, à meia noite, antecipada hoje para às 20h, nas catedrais, igrejas matizes das capitais e nas pequenas paróquias interioranas, tudo em decorrência da violência, que se registra nas áreas urbanas das grandes e pequenas cidades brasileiras. Contudo, prosseguem as confraternizações de Natal, com entrega de presentes, árvores de natal, os presépios nas residências, decoração das ruas e avenidas, com lâmpadas multicoloridas.


A verdade é que, pelos motivos expostos, já não temos mais as comemorações como antigamente, o que deveria ser preservado ao longo dos anos, haja vista que o Tempo do Advento continua sendo celebrado nas igrejas católicas e por outras doutrinas, que professam o cristianismo. Seria importante que os governantes, do mundo inteiro, pudessem pelo menos nesse período do ano, mudar de conduta e lembrar-se dos mais humildes, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.


Neste, como nos futuros natais, devemos lembrar a afirmação de Santo Agostinho: “queres compreender a majestade de Deus, compreendas a humildade de Deus feito Homem”. O Natal é, portanto, um momento não só de alegria, mas de reflexão, sobretudo para os que perderam os seus entes queridos.


* Artigo publicado em 22.12.2010 no jornal Diário do Nordeste e reproduzido neste site com autorização do autor.

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