A criação de um centro clínico voltado à saúde da mulher foi uma idéia interessante. A percepção de existir uma demanda prioritária para a prevenção do câncer ginecológico e de mama, além de especialidades médicas relacionadas ao universo feminino, foi louvável.


Mas está na hora de avançar e, para isso, será importante vermos ratificada agora, a visão de vanguarda do prefeito Roberto Cláudio sobre a saúde da nossa população. A sociedade espera que a Prefeitura capacite e aparelhe, de fato, o novo hospital não somente para atender questões de saúde da mulher. É legítimo também abrir a unidade para outras demandas urgentes de saúde pública de nossa cidade, o que envolve também a população masculina.


Na linha da assistência à saúde de todos os cidadãos, deve ser incluída ainda a garantia de direitos plenos à criança por nascer, uma vez que a ciência já atesta: existe vida desde a concepção. O hospital precisa oferecer orientação e atendimento de qualidade para que nenhum pai ou mãe – especialmente, adolescentes – pense em abortar um filho.


Uma vez nascida, a criança precisa receber toda a atenção para se tornar um cidadão saudável. Ofertar uma UTI Neonatal deve ser outro ponto importante na estrutura do hospital. O incentivo à amamentação e apoio de serviços na área da pediatria.

Ao saber que pode contar com uma unidade de saúde que atenda a si e sua família, a mulher ficará mais tranquila, segura e saudável.


Por fim, expresso apoio à proposta de o Hospital da Mulher receber o nome de Zilda Arns, justa homenagem à renomada pediatra brasileira, morta em missão de paz no Haiti.

Artigo publicado no Diário do Nordeste e reproduzido neste site com autorização do autor.

 
* Adauto Leitão de Araujo Jr. é pesquisador.

 

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