Ao observarmos a Natureza em todas as suas formas desde o macrocosmo na sincronia do movimento das estrelas e dos planetas como a Terra que gira no espaço há bilhões de anos numa velocidade espantosa de 108 mil km por hora sem desviar-se de sua órbita, até chegar ao micro-cosmo na sincronia dos órgãos que compõem nosso corpo físico, assistimos em tudo a uma magnífica sinfonia a denunciar uma perfeição ainda difícil de ser compreendida pela inteligência humana.


 


Penso que um dos mais belos exemplos desta harmonia seja o momento mágico em que um dentre mais de 200 milhões de espermatozoides fornecidos pelo homem consegue unir-se ao óvulo feminino gerando uma nova vida humana. Com mais de 2 trilhões de células com o mesmo DNA e um eficiente exército de anti-corpos preparados para expulsar qualquer corpo estranho, este óvulo recém-fecundado é a única exceção em que, apesar de ter um DNA diferente o corpo materno ao invés de expulsar, acolhe pacificamente nas paredes do útero, oferecendo-lhe uma casa provisória por alguns meses.


 


Num mundo cada vez mais rico e tecnologicamente desenvolvido, segundo a OMS, a cada segundo uma criança é abortada, constituindo-se na maior matriz de violência do planeta. Diante deste quadro, é inaceitável que governos não invistam quase nada em políticas públicas pró-vida de prevenção ao aborto. No caso do governo brasileiro, a situação é bem pior, pois distribui e estimula o uso das chamadas pílulas do dia seguinte, que deveriam ser conhecidas como pílulas da morte, pois atuam destruindo o óvulo recém-fecundado, assassinando a vida de um ser humano por nascer. 


 


Mais criminoso ainda é o governo negar o acesso à informação de como funciona esta pílula, que é uma verdadeira bomba de hormônios. Ainda não se conhecem os efeitos colaterais e as sequelas sobre a saúde das mulheres que fizerem uso continuado desta droga por vários anos.


 


Mas, para tristeza dos abortistas, a ciência evolui a favor da vida. E nós, brasileiros e brasileiras, cultivamos a esperança de que um dia também evoluiremos politicamente para merecermos um governo responsável, ético, honesto e comprometido com o direito à vida com dignidade…


 


Luiz Bassuma – Ex-deputado federal e um dos autores do Estatuto do Nascituro


 


Artigo publicado no jornal O Povo de 13 de maio de 2013 e reproduzido neste site com autorização do autor

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