As gêmeas siamesas raras Abby e Erin passaram por uma cirurgia com apenas 2% de chance de sobrevivência. Fonte: SWNS

Nos Estados Unidos, duas gêmeas siamesas sobreviveram a uma complicada cirurgia para separá-las, mesmo com apenas 2% de chance de sucesso, segundo os médicos. Atualmente, para a felicidade de toda a família, ambas vivem com saúde e, recentemente, concluíram o jardim de infância.

Em sua 11ª semana de gravidez, Heather Delaney descobriu que estava grávida de gêmeos conectados pela cabeça – conhecidos como gêmeos craniópagos – e as meninas nasceram com 30 semanas de gestação, pesando apenas 2,72kg juntas. Elas permaneceram em uma unidade de terapia intensiva neonatal até o primeiro aniversário, quando foram submetidas a um procedimento pioneiro para separar seus crânios, no Hospital Infantil da Filadélfia, na Pensilvânia.

Embora ambas as filhas tenham dificuldades de desenvolvimento, Abby e Erin estão prosperando ao se aproximarem de seu sétimo aniversário, de acordo com os pais Heather e Riley, que viram suas filhas se formarem no jardim de infância este mês.

“Há dias em que me sento e penso: ‘Não acredito como somos incrivelmente sortudos’”, disse a dona de casa de 33 anos. “Sim, eles têm deficiências e problemas com os quais estão trabalhando, mas estão muito felizes. Assistir à formatura deles foi como se estivéssemos sonhando. Ainda não sabemos o que eles podem realizar, então o céu é o limite para elas”, comemorou” Heather, que mora em Statesville, Carolina do Norte.

As gêmeas Abby (esquerdat) e Erin (direita) estão prosperando e acabaram de concluir o jardim de infância. Fonte: SWNS

A mãe explica que ambas frequentam a escola regular, mas numa turma especial adequada às necessidades especiais das filhas. Erin anda desde os cinco anos e agora Abby também está começando a andar. “Sempre foi nosso objetivo ao compartilhar nossa história tentar alcançar outros pais que enfrentaram o mesmo tipo de gravidez que nós – para dar-lhes esperança. Queremos mostrar que existe a possibilidade de eles se separarem e levarem uma vida saudável e feliz”, frisou a mãe, que se diz cada vez mais orgulhosa das crianças.

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